Como era de se esperar, a semana começa com o processo sucessório na Câmara Municipal de João Pessoa em alta temperatura diante das pretensões públicas de vários candidatos disputando a hegemonia de presidir a Casa no próximo biênio.
Para início de conversa, há de se respeitar todas as pretensões legitimas dos vereadores João Corujinha, Bruno Farias, Dinho e Mikika Leitão – cada um com seu argumento específico.
Mesmo assim, não se pode ignorar o papel de cada um dos concorrentes na conjuntura recente, a partir das eleições findas o que, em tese, de todos os nomes, nenhum deu maior dedicação desde a formação da chapa em diante, ao sair da Vice sem criar crise para o conjunto político, como se deu com Bruno Farias.
Reeleito pela quarta vez, ele é nome da lealdade politica ao governador João Azevêdo, que se for candidato à reeleição, teria de contar com aliado confiável na Câmara, da mesma forma ao prefeito eleito – ao testemunhar dedicação “fulltime” no segundo turno, como é da natureza do vereador ao se dedicar a um novo ciclo na vida de Cícero.
Há que considerar também a performance do atual presidente da Casa João Corujinha e seus valores, da mesma forma do vereador reeleito Dinho e o recém eleito Mikika Leitão, entretanto, se ainda houver correção política e partidária em voga como princípio natural, pelo menos no primeiro biênio nenhum dos 27, com todo respeito a todos eles, tem características mais adequadas para a conjuntura do que o vereador Bruno Farias.
Em síntese, a história está posta, agora resta apenas atestar o significado dos valores na política levando em conta ainda o fator do revezamento tão salutar.
Sem dúvidas, Bruno está preparado para liderar e presidir a CMJP.


