A política da desinformação

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É impressionante, e ao mesmo tempo preocupante, a política da desinformação que vem sendo praticada nos anos recentes em nosso país. Notícias falsas são espalhadas com o propósito de conquistar ganhos eleitoreiros, sem qualquer escrúpulo, atingindo a honra e a integridade moral das pessoas alcançadas pelas mentiras divulgadas. O objetivo principal é causar um ambiente de incertezas e dele tirar proveito, ainda que contrariando os princípios mais elementares da ética e do respeito à verdade.

Quem se dispõe a fazer isso não pode ser considerado um profissional da imprensa. Os “fazedores” de fakenews não exercitam o jornalismo que mereça credibilidade. As notícias são distorcidas propositadamente, elaboradas com a intenção de causar dúvidas na consciência popular. A partir da primeira informação publicada, entram em campo os disseminadores do boato insidioso.

Mas nem sempre os desonestos conseguem êxito nas suas dolosas finalidades. É quando a invencionice não se sustenta porque carece de fundamentos que a fortaleçam como mensagem crível. E a farsa se desmorona rapidamente, porquanto plantada em areia movediça. Não possui raiz que garanta sua sustentação. E a patacoada morre, então, no nascedouro.

Foi exatamente isso que aconteceu hoje. Os apressados saíram propagando anúncios que não encontraram apoio na verdade dos fatos. Tentaram inserir o nome do governador numa operação da “calvário”, num flagrante ataque aos conceitos de observância da explícita realidade. Foi preciso, e isso veio rapidamente, que o GAECO e a Política Federal desmentissem a torpe acusação. Mas bastava que se observasse atentamente a notícia na sua integridade para perceber o quanto ela era ardilosa.

A estratégia política urdida não surtiu o resultado desejado. Quando a mentira é desmascarada, as consequências produzem efeitos contrários. Os caluniadores é que sofrem ao serem pegos na mentira. A análise crítica da população identifica, portanto, com facilidade, os promotores de mutretas. As manobras perdem consistência na sua origem. É necessário que tomemos precaução na observação dessa onda insistente da desinformação. Só os incautos caem nessas armadilhas políticas. Quem tem o mínimo de bom senso, deduz sem dificuldade onde reside a mentira propagada. Os íntegros não se abatem com as infâmias, porque estão protegidos pela consciência tranquila de quem “não tem culpa no cartório”.

Rui Leitão

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