Julian Lemos teria usado verba de gabinete para serviço em empresa fantasma, diz jornal; deputado rebate acusação

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Da Redação
Portal WSCOM

 

O deputado federal paraibano Julian Lemos (PSL) foi protagonista de mais uma polêmica, dessa vez envolvendo um jornal de circulação nacional na manhã deste domingo (3). De acordo com Estadão, o parlamentar paraibano, ao lado do companheiro de bancada, deputado Heitor Freire (PSL-CE), gastaram juntos R$ 97 mil em verbas indenizatórias da Câmara para imprimir panfletos e informativos desde o inicio de seus respectivos mandatos em uma empresa fantasma.

 

Segundo o jornal, no endereço da empresa que os parlamentar prestaram serviço, em Riacho Fundo (DF), funciona “apenas um lava jato”. Ainda de acordo com a reportagem, o deputado paraibano afirmou não saber a localização da firma, mas garantiu que recebeu o material encomendado da MaxPel+Car.

 

“Eu mandei imprimir prestação de contas e livros contra pedofilia”, disse Lemos. Sobre a gráfica não existir no endereço da nota, afirmou que “deputado é feito para fazer leis”, o resto é com a assessoria. Até o fechamento desta edição, sua equipe não soube dizer onde funciona a firma. Freire afirmou que “tudo foi feito no seu gabinete e não teve conhecimento sobre endereço e sede física da gráfica”.

 

Julian Lemos rebate – O parlamentar paraibano rebateu a denúncia no que classificou como “mais uma fake news do Estadão”, afirmando que tudo não passa de um “papelão” do jornal. “Infelizmente é triste constatar que a desonestidade marca o trabalho de alguns jornalistas do Estadão”, disse.

 

Segundo o deputado, “por vários anos uma empresa presta serviços para centenas de deputados de vários partidos, mas o jornal cita apenas o meu nome e de alguns deputados de primeiro mandato do PSL. Como a empresa seria fantasma se centenas de deputados utilizaram os serviços dela?”, disparou.

 

Lemos afirmou ainda que toda a negociação de contratação da gráfica foi realizada pelo seu chefe de gabinete, o qual recebeu referências de outros parlamentares e funcionários da Câmara para prestar o serviço. “Ele fez o orçamento e selecionou a empresa, sendo que toda a transação ocorreu no meu gabinete de Brasília”, disse.

 

O parlamentar foi além e expôs o nome de outros parlamentares que também usaram o serviço da gráfica citada pela reportagem, entre eles o de Maria do Rosário (PT).

 

“Outros deputados também usaram os serviços dessa empresa: Tabata Amaral (PDT), Molon (REDE), Tiago Mitraud (NOVO), Marcel Van Hatten (NOVO), Major Vítor Hugo (PSL), Roberto Pessoa (PSDB), Maria do Rosário (PT), AJ Albuquerque (PP) Felipe Barros (PSL), Maria do Rosário (PT) e muitos outros”, concluiu.

 

Na imagem, o material contratação da gráfica

Escrito por: Edney Oliveira

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