O multimídia e analista político Walter Santos avalia o novo momento da crise entre o governador João Azevêdo e o ex-governador Ricardo Coutinho a exigir iniciativas para evitar o pior, o rompimento. Eis o texto:
Afinal, quando João Azevêdo e Ricardo Coutinho vão sentar à mesa para resolver a crise?
Há em curso nos bastidores políticos da Paraíba uma séria crise política envolvendo o governador João Azevêdo e o ex-governador Ricardo Coutinho com torcida, até da Oposição, de que tudo resulte em rompimento político entre os dois. A dados de hoje é a maior aposta oposicionista e a única chance dela sobreviver em um futuro próximo.
A realidade mostra que são vários aspectos a envolver a crise, mas nenhum é maior do que a decisão entre os dois líderes de sentarem olho no olho, sozinhos, e resolver a parada com racionalidade.
Não há outro caminho, que não seja colocar as vaidades ferinas de lado e, com juízo, resolver as diferenças com sabedoria, como diria Antônio Cândido, meu pai, lá no bairro da Torre.
Está claro que o problema tomou dimensão imensa e, se não houver disposição do diálogo, perdem todos, em especial a Paraíba.
FRUTIQUEIROS TOCANDO FOGO
Está evidente a existência de personagens reproduzindo intrigas que só fazem aumentar a crise. Será que são estratégias isoladas ou têm aval superior? Esta é uma resposta importante.
DATA A SE LEVAR EM CONTA
O ex-governador Ricardo Coutinho resolveu liderar movimento contra o atraso da obra de Transposição do São Francisco no próximo dia 10, com presenças de Haddad e Gleisi Hoffman.
A questão é: ele convidou ou acionou João Azevêdo para participar ou apoiar o evento?
Tem mais: João vai ao ato em Monteiro?
É isso: são respostas que traçam de agora em diante o futuro do Estado.
ÚLTIMA
“Quando um não quer/dois não brigam”
