O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (3), no Centro Administrativo Municipal (CAM), afirmou estar satisfeito com o gesto do governador do Estado, João Azevêdo (PSB), em determinar a retirada do embargo sobre as obras do Parque Ecológico Sanhauá por parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep), no final de semana.
“Estou satisfeito, estou feliz com o gesto do governador do Estado que, ao meu ver, foi um gesto que levou bom senso e equilíbrio para um tema muito importante para a cidade de João Pessoa, que é exatamente a construção do Parque Ecológico Sanhauá”, disse o gestor.
Ainda durante a entrevista, Cartaxo assegurou que a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) já cumpriu com todas as exigências feitas pelo Iphaep. Ele apresentou licenciamento concedido pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico (Iphan) que, segundo ele, inclusive, é o órgão do Governo Federal financiador das obras do Parque Sanhauá.
“O Iphan não só aprovou, como é parceiro e financiador do projeto. O Instituto tem regras rígidas em relação ao nosso Centro Histórico. A Prefeitura de João Pessoa conseguiu elaborar um projeto, buscou e conseguiu a liberação do financiamento e iniciamos as obras”, afirmou.
DESAFIOS HISTÓRICOS
O prefeito Luciano Cartaxo ainda enfatizou que a sua gestão tem se esforçado para transformar o Centro Histórico da Capital num polo turístico, econômico e cultural. Segundo ele, o governo municipal vem “enfrentando desafios históricos em João Pessoa”, principalmente, em relação as obras que envolvem a cidade antiga.
“Cada passo que é dado na nossa gestão no sentido do Centro Histórico tem essa finalidade, não são obras pontuais, não são obras isoladas, fazem parte de um conjunto de ações que tem essa meta de potencializar a nossa cidade”, disse Cartaxo, que complementou: “Essa obra [Parque Sanhauá] é de uma complexidade muito grande. Poderíamos deixá-la de lado, mas nossa gestão resolveu fazer mais essa importante intervenção em João Pessoa, a exemplo da Revitalização do Parque da Lagoa, do Hotel Globo, entre outras, porque queremos transformar o Centro Histórico em potencial turístico”, ressaltou.
FAMÍLIAS DO PORTO DO CAPIM
O prefeito ainda assegurou que as casas que serão retiradas para as obras do Parque Ecológico Sanhauá não fazem parte do Porto do Capim, mas sim da Vila Sanhauá, que comunidade que fica adjacente. Segundo ele, há muita desinformação sobre questão na região e pessoas agindo com “interesse político” confundindo a opinião pública.
Por fim, o prefeito afirmou que as famílias da Vila Nassau ao conhecerem o projeto de relocação da Prefeitura de João Pessoa, decidem por deixar as casas voluntariamente, com aluguéis sociais sendo custeados pela própria PMJP. Elas serão futuramente instaladas em apartamentos que estão sendo construídos no Residencial Saturnino de Brito, na comunidade de mesmo nome.
“Jamais iria fazer uma obra, retirando as famílias, sem ter para onde levar, sem ofertar uma alternativa e ser respeitoso com elas e dá um verdadeiro lar a essas famílias. O projeto que nós iniciamos primeiro, antes do Parque, foi o do complexo Saturnino de Brito, que é uma comunidade que fica a 1,5 km, praticamente no mesmo local, para que essas famílias tenham direito ao seu apartamento”, disse Cartaxo.
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Da Redação
Portal WSCOM
Escrito por: Edney Oliveira

