Vené diz que a Reforma da Previdência não vai salvar o país; “Falta honestidade no discurso do governo”, diz

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“Falta honestidade no discurso do Governo ao aludir à Reforma da Previdência como a salvadora e o condão que vai pôr o país nos trilhos ou na retomada do crescimento econômico, resolvendo a questão do déficit fiscal. Não é verdade”, afirmou o senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB), em entrevista neste sábado (1).

Segundo Vené, a proposta de Reforma da Previdência em tramitação no Congresso Nacional não é o condão que vai salvar o País, resolver o problema fiscal do Brasil e assegurar a retomada do crescimento econômico, como o governo tenta passar para a opinião pública.

Membro das Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), de Assuntos Econômicos (CAE) e de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDRT), Veneziano disse que a Reforma da Previdência, cuja admissibilidade do relatório foi aprovada pela CCJ da Câmara Federal, tem alguns pontos que precisam ser vistos como necessários para correções de algumas distorções, e outros que são atentatórios ao brasileiro.

 

COMISSÃO ESPECIAL

 

Ele antecipou que o Senado, por meio de uma comissão constituída pelo presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP), já está pronto para analisar o texto da reforma, fazer as devidas correções e oferecer sugestões; e reafirmou que vai defender a preservação de direitos invioláveis ao cidadão, a exemplo dos agricultores; e não admitirá desconstitucionalização do tema previdenciário, retirando benefícios dos brasileiros.

Sem mais sacrifícios ao trabalhador – “A Reforma da Previdência não é vista por nós preconceituosamente. Mas nós temos a responsabilidade de nos posicionar e o dever de não permitir que mais sacrifícios sejam impostos a quem não tem mais condições de suportá-la”, disse o Senador paraibano.


ESQUECIMENTO DA REFORMA TRIBUTÁRIA

Veneziano ressaltou que outros temas também relevantes deveriam ter sido enfrentados anteriormente pelo Governo Federal, como o imprescindível debate em torno da Reforma Tributária, para trazer uma nova dinâmica e desburocratizar as questões tributárias; além da Reforma do Sistema Financeiro.

Ele ressaltou que o governo e sua equipe econômica não tem interesse em tratar esses temas, por ser um governo ultraliberal, determinado a vender as grandes estatais do País, a exemplo da Petrobrás e da Eletrobrás. “Esse governo já está fragilizando a Petrobrás, ao colocar na pauta das discussões a entrega e a venda de oito refinarias nossas, como também já está em estudo avançado a proposta de venda da Eletrobrás”.


Portal WSCOM

Escrito por: Angelo Medeiros

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