Ricardo diz que decreto sinaliza que Bolsonaro não tem política pública para segurança; “É cada um por sí”, diz

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Após ser empossado na presidência da Fundação João Mangabeira (FJM), do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em Brasília (DF), na manhã desta quarta-feira (16), o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), fez severas críticas ao decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), que regulamenta o registro, a posse e a comercialização de armas de fogo e munição no país.

De acordo com o socialista, a medida demonstra que o Governo Federal não tem programa efetivo de fortalecimento segurança pública e combate à criminalidade. “O que o governo diz, é que é cada um por si. Que você compre até quatro armas, estoque armas dentro de casa, e ache que você irá resolver o problema de segurança pública do País, ou seja, é algo fora de qualquer lógica”, pontuou.

O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro refere-se, exclusivamente, à posse de armas. O porte de arma de fogo, ou seja, o direito de andar com a arma na rua ou no carro não foi incluído no texto.

“Eu acho o absurdo do absurdo”, disse o governador, que complementou: “A quem interessa isso? Interessa a indústria de armas que, evidentemente, irá vender muito mais armas. Devem ter feito um grande investimento e estão agora buscando recuperar esse investimento, através dessa liberação de armas num País que mata, assassina 63 mil pessoas por ano”.


Por Ângelo Medeiros / Portal WSCOM

Escrito por: Angelo Medeiros

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