Procuradoria pede que Lindberg fique inelegível por oito anos

Imagem Substituída

Chegou a vez de Lindberg Farias (PT) correr o risco de ficar inelegível até 2022. O candidato ao governo do estado, seu vice, Roberto Rocco (PV), e a deputada federal e candidata à reeleição Jandira Feghali (PCdoB) estão respondendo por abuso de poder político e econômico por um evento organizado pelo PCdoB, na Via Show, em São João de Meriti, no dia 26 de junho.

O procurador regional eleitoral Paulo Roberto Bérenger pediu que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) condene os três à cassação dos registros (ou seus diplomas, caso vençam as eleições) e à inelegibilidade nos próximos oito anos.
Os partidos da coligação alegaram que o encontro seria apenas uma reunião partidária. Mas os fiscais do TRE apresentaram listas de participantes com nomes de não filiados e a presença de crianças no público, estimado pela Polícia Militar (PM) em sete mil pessoas.

O procurador entendeu que o abuso de poder político ocorreu porque o evento foi aberto ao público. Já o abuso de poder econômico teria se caracterizado, segundo Bérenger, “pelo dinheiro gasto na realização do evento, na quantidade de pessoas, até mesmo crianças, em evento que deveria ser em ambiente fechado ao público”, explicou o procurador.

O evento em questão já tinha dado o que falar. Fiscais do TRE-RJ e militantes entraram em confronto, com direito a troca de agressões e até um jato de spray de pimenta.

Insatisfeito, Lindberg chegou a insinuar que o TRE agiu “com dois pesos e duas medidas” e que o “rigor” da fiscalização não se repetia com outros partidos.

A (temida pelos candidatos) juíza eleitoral Daniela Barbosa rebateu na época, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmando que o evento foi convocado pelas redes sociais. A juíza entendeu que não se tratava de uma convenção, e sim o lançamento da “Frente Popular”.

Em menos de duas semanas, Lindberg é o segundo candidato ao governo do estado que a procuradoria pediu a cassação da candidatura e inegibilidade. No último dia 29, Anthony Garotinho (PR) também passou a responder por abuso de poder econômico em evento em Duque de Caxias.

Mais Posts

Tem certeza de que deseja desbloquear esta publicação?
Desbloquear esquerda : 0
Tem certeza de que deseja cancelar a assinatura?
Controle sua privacidade
Nosso site utiliza cookies para melhorar a navegação. Política de PrivacidadeTermos de Uso
Ir para o conteúdo