A reportagem da Rádio Correio foi até o Bairro do Rangel, um dia após uma criança de 9 anos ser vítima de bala perdida na frente de casa e ouviu dos vizinhos e de familiares da pequena vítima que o clima de insegurança no bairro é constante. Os moradores da localidade informaram a reportagem que o Posto Policial do Bairro está fechado há mais de um ano, o que contribuiu para explosão da violência na localidade.
Fátima, a mãe da criança vítima de bala perdida na frente de casa, clamou por justiça e revelou que deixou de levar o filho ao posto de saúde do bairro, já que ele estava doente, com medo da violência. “O meu filho estava doente e deixei de leva-lo ao posto de saúde pela manhã por conta da violência. Mas, não teve jeito. A violência o encontrou à noite. Agora, eu quero justiça”, desabafou.
“Não sei por que atiraram em mim. Eu não fiz nada”. Foi a frase dita por uma criança de nove anos para a médica Ana Cláudia, do Samu, socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena ‘, em João Pessoa.
Segundo boletim divulgado pela assessoria de comunicação do Trauma, na manhã de hoje, a criança do sexo masculino está internada na Unidade de Terapia Intensiva – UTI pediátrica e o estado de saúde é considerado grave.
De acordo com levantamento feito pela polícia, por volta das 21h dessa quarta-feira, 27, a criança estava no Bairro do Rangel, na Capital onde acontece uma feira. De repente dois homens discutiram e um dele efetuou um disparo. O tiro não atingiu o desafeto e sim o garoto que estava no outro lado da rua.
