A defesa do ex-ministro José Dirceu apresentou nesta sexta-feira (16) recurso para que o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) análise a solicitação de trabalho externo feito pelo petista.
Condenado a sete anos e 11 meses de prisão no processo do mensalão, ele tem oferta de emprego de um escritório de advocacia de Brasília, com salário de R$ 2.100.
Na semana passada, o presidente do tribunal, ministro Joaquim Barbosa, negou a solicitação alegando que Dirceu nãoi poderia deixar o presídio para trabalhar porque ainda não cumpriu um sexto de sua pena, condição para poder obter o benefício, e ainda chamou a oferta de emprego a Dirceu de “arranjo entre amigos”.
A defesa contesta a decisão de Barbosa, mas o ministro reiterou seu entendimento sobre a execução da pena quando, na última quarta-feira, revogou as autorizações de trabalho então concedidas ao ex-deputado Romeu Queiroz e ao advogado Rogério Tolentino, também condenados no mensalão.
Pelas contas de Barbosa, Dirceu só poderá deixar o presídio para trabalhar em março de 2015, quando terá cumprido 1 ano, 3 meses e 25 dias de prisão, ou um sexto de sua pena.
