Saúde
PMJP oferece serviços de tratamento e promoção à saúde mental
A Secretaria Municipal de Saúde oferece e tem fortalecido os serviços de apoio e tratamento à população de João Pessoa
23/01/2021
Portal WSCOM
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que a pandemia do coronavírus tem afetado a saúde mental da população. Diante deste quadro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Rede de Atenção Psicossocial, oferece e tem fortalecido os serviços de apoio e tratamento à população de João Pessoa, além de atividades com práticas integrativas e complementares.
O serviço, que funciona durante todo o ano, conta com quatro Centros de Atenção Psicossocial (Caps), o Pronto Atendimento em Saúde Mental (PASM), a Unidade de Acolhimento Infantil (UAI), três residências terapêuticas e leitos em hospitais da cidade. Além disso, há atividades de promoção à saúde mental nos Centros de Práticas Integrativas.
A coordenadora de Saúde Mental, Alexandra Cruz, diz que, com exceção da Unidade de Acolhimento Infantil (UAI), e da residência terapêutica, os demais serviços acolhem a população por demanda espontânea. A UAI é referência para os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e atende crianças e adolescentes, de 3 a 18 anos, que apresentam transtornos psicóticos, neuróticos e usuários de substâncias psicoativas.
Para a residência terapêutica, são encaminhados usuários com transtornos mentais de longa permanência provenientes de hospitais psiquiátricos e sistema prisional.
Atendimento nos Caps – João Pessoa dispõe de quatro Caps, com o atendimento contínuo de cerca de 2.500 usuários no contexto da Rede de Atenção Psicossocial. Com relação aos demais CAPS, a família ou o próprio paciente podem procurar diretamente os serviços ou ser encaminhado por alguma Unidade de Saúde da Família (USF).
Alexandra Cruz diz que após o primeiro contato, o usuário é encaminhado para o tratamento adequado, seja no CAPS, ou em outro serviço da Rede Municipal de Saúde, onde receberá todos os cuidados necessários.
Ela lembra que todos os serviços estão abertos e alerta as pessoas sobre a importância de escutar o outro, como também gerar maior acolhimento em suas unidades. “ Sabemos que isso faz toda a diferença para uma pessoa que passa por algum tipo de sofrimento mental”, destaca.
Para os usuários dos CAPS, foram montadas várias estratégias para fortalecer a linha de cuidados, a exemplo de oficinas virtuais, conversas telefônicas e diálogo com familiares. Para os novos usuários, a maior preocupação, conforme Alexandra Cruz, é estabelecer o vínculo que é “ferramenta importante” para a saúde mental.
A coordenadora alerta aos familiares e usuários, sobre a importância do retorno ao serviço. “Seja no serviço especializado, seja na atenção básica, esta rede de cuidado e proteção deve ser fortalecida sempre, para que não sejam obrigados a utilizar os serviços de urgência e hospitalar”, adverte Alessandra. Nos CAPS, os usuários não ficam internados. Eles voltam para casa todos os dias.
Terapias Alternativas – Os Centros de Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (CPICS) oferecem atividades individuais, a exemplo da acupuntura, osteopatia, reiki e floral e em grupo, como as rodas de saberes e Tai Chi Chuan, meditação e relaxamento. Essas atividades acontecem em ambientes abertos, arejados, com número limitado de participantes para respeitar o distanciamento social.
As práticas integrativas são oferecidas no Equilíbrio do Ser, no bairro dos Bancários, e no Canto da Harmonia, que fica no Valentina de Figueiredo.
Para ter acesso aos atendimentos nesses locais, o usuário pode se dirigir diretamente ao Centro ou procurar sua unidade de saúde da família (USF), de referência para receber um encaminhamento ao serviço, portando RG, CPF, Cartão SUS e comprovante de residência. O usuário passa pelo acolhimento para escuta com terapeuta, que irá encaminhar para as terapias mais adequadas. Mais informações, pelos telefones: 3214.2921 (Equilíbrio do Ser) e 3218.5873 (Centro Canto da Harmonia).
Outros Serviços – A Rede de Atenção Psicossocial, conta com o Pronto Atendimento da Saúde Mental ( PASM), que atende a demanda aguda e grave e urgências. O PASM fica localizado ao lado do Ortotrauma de Mangabeira. Lá são atendidas as urgências de crise aguda. “Quando a crise estabiliza, a pessoa é encaminhada para os CAPS e Policlínicas, ou para o Hospital Juliano Moreira, quando precisa da internação”, informa Alexandra Cruz.
Como atendimento contínuo, ela cita as portas de entradas das urgências clínicas das Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e dos Hospitais de Referência do Hospital Valentina de Figueiredo e também o Hospital de Ortotrauma de Mangabeira.
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