Um projeto arrojado do Sistema Indústria da Paraíba e que teve início em setembro do ano passado está previsto para ser concluído até dezembro deste ano. Quem passa no bairro da Prata em Campina, já observa com detalhes a construção em estrutura metálica de uma passarela que ligará as escolas do SESI e do SENAI.

A passarela será o elo entre duas unidades que formarão um complexo educacional, facilitando a interação e o deslocamento entre os jovens estudantes. “A nossa intenção é que a passarela venha unificar duas importantes unidades do SESI e do SENAI, respectivamente, e ali se torne um complexo educacional onde os jovens possam extrair conhecimento e acompanhar o dinamismo que o mercado e as empresas exigem. Estamos sempre pensando em melhorias e investimentos na área de educação, principalmente a educação profissional, porque acreditamos que o futuro do trabalho e o desenvolvimento do país só acontece por meio da educação”, declarou Francisco Gadelha, presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP.

De acordo com o projeto, este novo empreendimento levará conforto aos alunos no deslocamento entre as duas unidades escolares. O objetivo é viabilizar o acesso seguro, mas especialmente promover a integração dos jovens estudantes.

Esta é uma das principais obras do Sistema Indústria nos últimos cinco anos. A construção da passarela dará uma dimensão ainda maior da Educação ofertada aos filhos de trabalhadores da indústria, profissionais dos segmentos industriais e a comunidade em geral.

Para o presidente da FIEP, este passará a ser o maior conglomerado de educação básica e educação profissional do estado. “Aqui na Paraíba nós temos a estrutura mais antiga e consolidada de ensino profissional e educação básica, de tal forma, que precisamos avançar sempre e promover ações e investimentos que enalteçam a excelência dos nossos serviços educacionais”, disse Gadelha. “A formação profissional em sua maior escala é feita pelo empresário. Das nossas salas de aula, os jovens alunos são inseridos no mercado de trabalho e se destacam nos diferentes segmentos industriais”, concluiu.

“Tenho dito sempre que a educação é a mola mestre do desenvolvimento. Um profissional de nível técnico que trabalha no chão de fábrica tem grande valor no processo produtivo, conhece detalhes e é capaz de propor muitas soluções na indústria”, explicou. “Desta forma, grande parte dos nossos esforços são voltados para a Educação, pois acreditamos que a formação profissional, agora integrada com a educação básica, irá agregar ainda mais valor à indústria paraibana, assim como em outros estados do país”, completou.

O grande conglomerado educacional totalizará uma área de quase 19 mil metros quadrados de terreno e aproximadamente 14 mil metros de área construída.