Quem mora no Estado da Paraíba pode até não saber, mas no Ceará – em especial na Grande Fortaleza – é muito preocupante o nível de interferência do crime organizado alterando o cotidiano das cidades com ações graves do tráfico.
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“Mutatis, mutandi” é exatamente o que anda acontecendo no município de Cabedelo, onde o tráfico ameaça e amedronta autoridades como o deputado Walber Virgolino e o prefeito André Coutinho, dois personagens longe da convivência com essa bandidagem.
O próprio parlamentar distingue a situação do atual prefeito e de cenas anteriores.
GRAVIDADE
É muito grave a realidade de Cabedelo diante de fatos sequenciados, onde os índices de mortalidade em face do tráfico fazendo “sua própria justiça” é situação que já tem enfrentamento das polícias, mas se faz necessário ampliar as ações para sufocar a renda e os negócios da criminalidade.
Se reparar direito, a atuação do crime organizado é visível a olhos nus na Grande João Pessoa, em especial Bayeux e Santa Rita – duas cidades tomados pelo crime organizado, a exemplo do que acontece em Fortaleza.
Se a situação é grave compete aos organismos de responsabilidade específica criarem mecanismos de sufocamento permanente para enfraquecer a criminalidade, que infelizmente já dispõe de representantes nos parlamentos – todos merecendo enfrentamento.
PROCESSO NO TRE
Informações constantes no Tribunal Regional Eleitoral dão conta de que depois do juiz eleitoral Roberto D’Horn Moreira Monteiro da Franca Sobrinho se julgar impedido de atuação em processo que apura crime eleitoral em Cabedelo, enfim o processo agora está com novo relator.
Trata-se do juiz eleitoral Kéops de Vasconcelos Amaral Vieira Pires já em fase de colocar em pauta o processo. A preocupação é visível no semblante do ex-prefeito Vitor Hugo.
Vamos acompanhar o rito.
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“O olho que existe / é o que vê”