O novo manequim de João Azevêdo, a essência de um relacionamento decente com Cícero e a necessidade de civilidade

(Foto: Reprodução)

A reação do governador João Azevedo de recusar o voto do pré-candidato Cícero Lucena ao Senado e a reprimenda ao vice Léo Bezerra por ser do PSB chamando a refletir sobre manter-se no partido traduzem dois cenários a consolidar novo manequim político na trajetória do líder socialista.

Pela ótica da cena de supetão de cara emerge o raciocínio de que ele agiu de imediato pelo fígado semeando mal estar a provocar desdobramentos, mesmo pelo significado da excelente relação até então existente entre eles.

O fato é que Cícero nos próximos dias tomado de uma Caminhada altamente reflexiva sobre a conduta humana na Terra ao lado de Lauremília em Compostela enfrentará esse desafio calculado também movido pelo estímulo dado pelo governador lá atrás recomendando a ele percorrer o Estado para se viabilizar na hipótese de disputar o governo.

O danado é que a resposta na prática o estimula cada vez mais a seguir o caminho, embora agora à margem do cálculo feito sob a égide de atrair a hipótese recusada de se adotar critérios críveis na base do governo para a escolha mais viável eleitoralmente. O “não” peremptório estragou o processo de construção comum.

E AGORA?

É de se supor que as relações mesmo abaladas passam a exigir formas reais de civilidade, mesmo que tudo venha a depender dos próximos fatos políticos, sobretudo se Cícero vier a dialogar com a Oposição.

O fato dele deixar o partido PP exige novo abrigo partidário, logo na hipótese de migrar para o MDB produz efeito de insatisfação do governador mas, a recusa total da hipótese de adoção de critério lógico e racional de pesquisas teria esse desfecho presumido pelas circunstâncias.

MARIZ COMO REFERÊNCIA

Cícero Lucena anda reproduzindo a lógica infalível de Antônio Mariz desde quando prefeito de Sousa que, em todas as campanhas na cidade, ele só decidia pelo candidato aliado com melhor desempenho eleitoral nas pesquisas.

Seus amigos radicais como Lúcio Matos, por exemplo, morriam de raiva porque a escolha de Mariz só se dava através de pesquisa.

Esta é a tese atualmente levada à frente por Cícero.

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