A força da criação de um “mito” à base de Fake News versus a oportunidade de manutenção de um país democrático
O Brasil, enfim, está diante de um impasse e confronto inesperado há 4 anos atrás, agora com o segundo turno oferecendo a opção de se votar em Haddad ou Bolsonaro. São duas histórias e projetos antagônicos e facilmente identificados enquanto proposta para o País.
Todos já sabem e nos poupam de repetir perfis e posições entre eles, muito além do significado do que eles representam.
O “MITO” BOLSONARO
Quando Aécio Neves recusou o resultado em 2014 perdendo para Dilma, assumiu com Temer/Judiciário/MPF/Legislativo, sob orquestração da grande mídia, uma onda antidemocrática, há época não sabíamos que ali estava a semente do que hoje significa Bolsonaro.
É a partir de 2014 em diante que entra em campo as táticas de “Thinking Think” – estrutura bancada pelos ricos do mundo desconstruindo a força e importância da política, nivelando por baixo os valores da Democracia no Brasil até construir o “mito” em curso para a desconstrução de todas as conquistas da Constituinte de 1988.
Com apoio de setores da Igreja Evangélica, mais a Marçonaria e da elite rica do País – sem ignorar a força da Ultra Direita internacional – eis que os Fake News continuados contra Haddad, em especial no caso do Kit Gay (já denunciado por inexistir), construíram o que aí está.
O CONTRA – PONTO DA LUZ EM TEMPO
Faltam poucos dias para o veredicto no qual o processo em curso apresenta vantagem para Bolsonaro, mas ainda há tempo de reação e reversão para eleger Haddad, sem dúvidas mais preparado e com compromissos pela Democracia e o futuro do País de forma mais abrangente.
Haddad propõe o que há de mais urgente, mas nada é maior do que a garantia da Democracia e dos valores sociais conquistados a duras penas com tolerância, abrangência de afetos e políticas inclusivas para todos.
O Brasil ainda tem a chance de se manter de pé com a garantia de conter os retrocessos através do voto soberano.
