O saldo do que as urnas apresentaram no domingo 7 de outubro exige e merece reflexão depurada e mais profunda porque extrapola os números frios, que por si só já dizem muito com a vitória acachapante do governador Ricardo Coutinho sobre todos seus adversários – Cássio Cunha Lima, José Maranhão e Luciano Cartaxo.
Só para ilustrar tudo à vista, João Azevedo impôs a quantidade de 194.750 votos diante de 117.573 votos pró Lucélio Cartaxo com José Maranhão tenro 55.750 votos.
Azevêdo aplicou uma diferença na Capital de 77.177 votos a seu favor.
Pelos dados existentes, somente Daniela Ribeiro e Aguinaldo Ribeiro podem criar perspectiva de contra-ponto e ser Oposição, perfil não muito afeito aos dois.
REALIDADE FRENTE AO PROCESSO HISTÓRICO
O boletim final do TRE/PB mostrou que o maior líder da Oposição, Cássio Cunha Lima, saiu liquidado com a derrota para o Senado e o requalifica para o andar secundário.
Guardadas as proporções o senador José Maranhão termina o processo muito fragilizado, da mesma Luciano Cartaxo derrotado na sua principal base com diferença impressionante.
É um sinal de que seu prestigio eleitoral foi abalado, tanto que não fez sequer Zenidy Bezerra deputado estadual.
As urnas fizeram mais do que acender a luz amarela disseram que o juízo de valor do eleitorado aprova João Azevedo e Ricardo Coutinho majoritariamente.
E isto vai exigir de Luciano a tomada de decisões para recompor a aliança extremamente fragilidade podendo afetar a gestão de 2019 em diante dependendo da conjuntura nacional.
CONCEITOS
Está provado que o resultado plebiscitário pró-Ricardo representa liderança maior no Estado consolidada como saldo de gestão de resultados e implode o conceito de que a cara feia e postura chata do governador gera reprovação, ao contrário lhe fez mais forte.
Em síntese, a Oposição convive com cacos sem perspectiva de retomada de torça porque os efeitos da derrota vão perdurar por muito tempo.