A semana começa com o clima esquentado a partir de críticas azedas do senador Cassio Cunha Lima contra o clima de violência no Estado chegando a ponto de endossar o intento de setores da Oposição em Campina Grande. O alvo do líder tucano foi e é atacar o governador Ricardo Coutinho, seu maior desafeto político.
A postura de Cássio estimula a compreensão de que ele prioriza o debate na aldeia especificamente para reaparecer como nome disponível na sucessão governamental, diferentemente do que já dissera tempos de atrás, portanto, intui fato novo no contexto.
Ora, se ele retoma a visibilidade de confronto intenso na relação com o governador, logo isso significa reajuste na postura e na conjuntura mexendo no tabuleiro onde vingam hoje apenas Luciano Cartaxo, Romero Rodrigues e José Maranhão.
TROCO ALÉM DA ALTURA
Ricardo Coutinho retrucou Cássio com discurso, argumentos e, sobretudo, estatísticas comparando a realidade contemporânea com a fase anterior quando o tucano era governador – fase , segundo a qual a segurança pública registrava desmantelo e estrutura debilitada das polícias civil e militar.
Ricardo foi impiedoso ao apontar detalhes desse tempo passado e chegou a dizer que Cássio vive o mesmo tempo de 2014 de querer ser o que será difícil de alcançar – o Governo – porque a sociedade sabe do desempenho pífio no comando do Estado.
Trocando em miúdos, Cássio pode e deve manter o alvo no Governo, mas terá arsenal e petardos em nível demolidor por parte de Ricardo.
