A Câmara Municipal de João Pessoa vive uma fase institucional e política singular. Anda tão bem das pernas, como se diz lá na Torre, que passou a ter status de Poder maior do que é, extrapolando os limites demográficos.
Este saldo é fruto da gestão particular do vereador Marcos Vinícius, que em pouco tempo se revelou um Gestor de resultados e de abrangência política abrigando todas as correntes.
Fez mais: deu aos 27 vereadores o tratamento diferenciado, mas igual, não distinguindo governistas e oposicionistas.
COMO DIRIA CARLOS DRUMOND
Mas, “no caminho havia uma pedra…”. O verso duro do poeta mineiro / carioca se aplica bem à atual realidade porque Marcos Vinícius está em contagem regressiva porque, fruto de acordo com o vereador João Corujinha, ele se despede no próximo ano. É muito pouco tempo.
Ora, por ser uma alta surpresa enquanto Gestor, mesmo admitindo o acordo selado, não é demais chamar João Corujinha para uma reflexão sensata, transparente, sobre a possibilidade de um ajuste no processo de sucessão porque, pelo tom e resultados, é justo oferecer a Marcos Vinicius a oportunidade de concluir a gestão em tempo maior.
Não é fácil tratar do assunto, mas este é um fato real existente na atualidade nos bastidores da Câmara e que precisa resolver.
ALTERNATIVA
Pode ser aquém do esperado, mas se a Gestão de Marcos Vinicius é de fato tão surpreendente e necessária a extensão, bem que a Mesa possa ter João Corujinha na vice-presidência assumindo a titularidade da Presidência vez em quando como Pacto a ser cumprido.
Faz parte da Diplomacia e assim não se configura em nenhum demérito nem quebra de acordo porque gera composição imposta pela realidade a clamar bom senso e reconhecimento ao novo status da Câmara via Marcus Vinicius.
Como se diz lá Torre embalado em Geraldo Vandré, “quem sabe faz a hora /não espera acontecer”.
EM TEMPO
Não se trata de Golpe, mas de imperiosa circunstância de tempo fazendo a condução da Câmara por Marcos Vinicius ser uma necessidade diante da construção do novo prédio da Câmara Municipal de João Pessoa porque é injusto não tê-lo entregando a obra que todos prometeram é só ele está concretizando.
Em síntese, é uma questão de Justiça que o digno vereador João Corujinha precisa abrigar como a boa fatalidade do tempo em favor de todos os vereadores e a população de uma forma geral.
ULTIMA
” À César / o que é de César”

