Para as Doutoras Rosa Cristina Carvalho, Lúcia Farias,
Raquel Beltrão e Rosana Araújo
Até o próximo dia 15, o espaço está aberto para quem dentro do Ministério Público do Estado na condição de Procurador(a) ou Promotor(a) se habilite à disputa pelo concorrido cargo de Procurador Geral de Justiça, hoje dignamente ocupado pelo destemido Bertrand Asfora.
É que no dia 29 de julho, das 8h às 16h, no auditório da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), em João Pessoa, por meio de voto eletrônico, presencial e plurinominal, a importante Categoria estará escolhendo o dirigente máximo.
QUEM SÃO
A dados deste sábado, já são seis os postulantes: Amadeu Ferreira, Clistenes Bezerra, Francisco Seráfico da Nóbrega, João Arlindo Correa Neto, João Geraldo Carneiro Barbosa e Valberto Comes Lira.
Diante desta lista posta, como se diz lá na Torre lembrando o poeta, “o nome, a obra imortaliza”, por isso usando também da mesóclise de Professora Nini, dir-se-ia que o Ministério Público da Paraiba está muito bem servido, mesmo que registre-se a falta de uma mulher na disputa.
Mas, na essência, são seis candidatos a honrar o Douto Ministério Público.
ANTES DA ESSÊNCIA DA DISPUTA
Para chegar até aqui, é preciso afirmar com todas as letras que o MPPB precisou enfrentar um momento de forte disputa diante da gestão da Procuradora Janete Ismael que mandou para a Assembléia Legislativa projeto-de-lei propondo que só Procuradores poderiam comandar o Ministério Público.
Lembro-me que estava no Cassino da Lagoa quando os então promotores Oswaldo Trigueiro Filho, Fred Coutinho, Amadeu Ferreira, Alexandre, José Arlindo e Bertrand Asfora estavam macambuzos com a iniciativa da Douta Procuradora.
Ato continuo, no WSCOM produzi uma Coluna falando de Democracia, representacão e casuismo tendo enorme repercussão contra o veto. Coincidência ou não, mas em seguida a matéria foi derrubada.
Sem isso, nem o Doutor Oswaldo nem o Doutor Bertrand teriam chegado ao Posto máximo.
AINDA OS EFEITOS
Desse Movimento de construção de novo processo representativo engajado – dos seis na disputa de hoje, Amadeu e João Arlindo são os remanescentes mais próximos seguidos de Seráfico da Nóbrega.
Valberto Lira, João Geraldo e Clistenes representam projetos tipo carreira solo, mas também com valor agregado.
É deste histórico aqui narrado que, sem tirar nem por, vai emergir o novo comando do Ministério Público Estadual.
MISSÃO
Aliás, é preciso manter a luta por prerrogativas conquistadas, embora seja importante conter o impeto, como em casos nacionais nos quais parte do Ministério Público se apresenta muito mais com tendencionismo à parte do que fiscal seguro das leis.
Na essência, o MP não pode exorbitar nem ser parcial.
ULTIMA
“Cada um dá o que tem…”