Politicamente, deu para perceber que a Transposição passou a ser troféu e até disputa sobre quem fez mais pela obra. A presença do presidente Michel Temer e do Ministro Hélder Barbalho em visita ao Eixo Leste, na divisa com Monteiro, depois Campina Grande – no caso do ministro – traduz um lance interessante porque aparentou, às vésperas, uma disputa entre alguns atores sobre quem comanda a Agenda.
Ficou evidente que os senadores Raimundo Lira, inicialmente, depois Cássio Cunha Lima estiveram expondo que são responsáveis pela Pauta desta segunda-feira, tanto que depois da publicização de Lira anunciando a presença do Ministro em Campina Grande, na sequência Cássio disse que estaria na comitiva do Presidente.
O DEVER-DE-CASA MAIOR
A Obra federal não tem dono mas é impossivel não reconhecer que se trata de investimento de infraestrutura hidrica somente possivel com a decisão politica do então presidente Lula sequenciado por Dilma, responsáveis por mais de 80% da obra.
Dito isto, é preciso lembrar ainda que os efeitos da Transposição exigem que o Governo do Estado (leia-se Ricardo Coutinho) faça a parte estrutural de todo o percurso da água quando ela chegar em Monteiro até os mananciais – em especial Boqueirão e o Rio Paraiba – isto no Eixo Leste.
O mesmo, dir-se-á do outro Eixo, mais complicado, na região polarizada pelo municipio de São José de Piranhas / Cajazeiras.
A dados de agora, todas as providências estão sendo tomadas pelo governador Ricardo Coutinho muito credenciado pelas obras hidricas em curso, inclusive no aguardo da Transposição, daí sua presença estar confirmada na visita desta segunda-feira.
O mais é tudo cena natural do jogo politico.
