O ano de 2016 termina com diversos cenários sendo projetados para o próximo ano devendo respingar em 2018. São muitos os contextos envolvendo as principais figuras políticas do Estado com repercussão dentro e fora da Paraiba.
Por questão de hierarquia, haveremos de evocar como temática as estratégias em curso pelo governador Ricardo Coutinho atraindo para mais perto dele, colando na sua imagem, figuras como o deputado estadual Gervásio Maia e o senador Raimundo Lira.
Há, ainda, a presença continuada da vice-governadora Ligia Feliciano em tudo o que é de cerimônia daí estar-se colocando-se como alternativa.
Deste cenário, o caso mais complicado se dá em torno do senador Lira porque para ser candidato de Ricardo, até mesmo ao Senado, precisará sair do PMDB já que o senador José Maranhão está na Oposição ao governador.
AINDA A CENA NACIONAL
São quatro variantes em curso a influir em 2017 em torno de nossas lideranças. Ricardo Coutinho começa a dialogar com a possibilidade do governador Geraldo Alkmin deixar o PSDB para ser candidato a presidente da República pelo PSB – o que cria ilações sobre a possibilidade do paraibano ser vice.
Há, ainda, a ascensão do senador Cássio na construção do projeto de eleição indireta devendo desaguar na candidatura do ex-Ministro Nelson Jobim mesmo ele defendendo o nome da Ministra Carmem Lúcia.
LIRA COMO OPÇÃO
Deva-se registrar algo que não está na agenda do senador Lira, mas cada vez mais se comenta nos bastidores do Senado sobre a hipótese dele vir a ser o nome para presidir a Casa.
O favorito e o compromisso do partido é com Eunicio de Oliveira, inclusive com apoio e Lira, mas seu envolvimento com as denúncias da Lavajato está criando conversas paralelas para o senador paraibano virar alternativa até porque Renan Calheiros não valida o cearense.
Resta ainda a questão do deputado federal Manoel Júnior, já diplomado como vice-prefeito, mas trabalhando a possibilidade de manter o Foro privilegiado neste caso acumulando funções.
Todos esses cenarios vão afetar 2017/2018.
COMO FICA LUCIANO
O prefeito deve anunciar até sexta-feira a nova composição de sua equipe de auxiliares. Está conversando com todos os partidos e estes apresentando nomes já conhecidos a depender da decisão de Luciano.
Pelo que antecipou ao WSCOM, LC vai manter alguns cargos com aliados de sua quota pessoal.
Em sintese, é a partir desta composição e do caso Manoel Junior que 2017 chegará afetando o futuro do nome de maior ascensão na Oposição para 2018.
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“O olho que existe / é o que vê…”
