Não há, na atualidade da Paraíba, nenhum crítico cultural de maior densidade no exercício vivo do que o ético e “quase puro” jaguaribirense Silvio Osias. Ele ele é da geração iluminada de Unhandeijara Lisboa, Pedro Osmar, Paulo Ró, etc em carne e osso que, diferentemente dele, os demais estiveram em lutas e guerrilhas, algo não absorvidas por colunista relevante. Silvio sempre foi “comportado”.
Dito isto, podemos então dialogar e até debater com ele sobre seu grito de rebeldia diante de comentários de que a Imprensa brasileira se acabou, enquanto senso crítico mínimo, a partir da comportada entrevista do presidente Michel Temer para nomes consagrados da Mídia, presentes apenas para validar a relação de cumplicidade.
ANTES MESMO DA MORTE
Silvio é um intelectual com capacidade plena para entender que há muito os veículos e profissionais de comunicação se misturam no mesmo caldo cultural e financeiro de dependências comprometedoras.
Ele até aventou o caso de Paulo Henrique Amorim, da Rede Record, por seu comprometimento com a Era Lula – algo no qual ele tem razão de criticar, mas nem por isso desanca a maioria dos profissionais da Rede Globo envolvidos na degola de Lula e Dilma de forma vergonhosa.
Agora, na nova fase atual de outros compromissos pata validar o Pós tudo – inclusive Golpe – toda a estrutura global há tempo de afastou do Jornalismo defendido por Silvio diante, por exemplo, de.muitas denúncias contra os aliados da Globo atualmente no Poder , mas por alguma razão Silvio sequer relata tais verdades.
O fato é que os veículos e profissionais dos maiores, médios e pequenos resolveram assumir o lugar dos partidos e a aliança com líderes políticos – cuja conjuntura só pode levar o Jornalismo plural à beira da morte.
O mais é deleite, transe legal ou miopia, mesmo que involuntária.
Quanto ao jornalismo, vamos à nova fase das REDES sociais onde além do lixo estão as informações devidas pela Mídia tradicional da qual faço parte.
.
