O Golpe fatal do PMDB a afetar seu Futuro

A semana começa com a previsão de que o PMDB anunciará no decorrer dos dias o seu rompimento definitivo com o Governo Dilma com real motivação pré-concebida pelos dirigentes nacionais de assim aderir abertamente ao Impeachment comandado pelas mãos sujas do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, seguro de que Dilma Rousseff será afastada para ascender o Vice-presidente da República Michel Temer, presidente reeleito do partido.

A trama é aparentemente simples: com apoio do PSDB e demais partidos de Oposição, o rito busca afastar tão somente a presidenta – no estilo do que se deu com Fernando Collor ascendendo à época o vice Itamar Franco.

Michel Temer está seguro de que assim será feito.

A HISTÓRIA E OS ERROS DE CÁLCULO

Nos últimos anos, o PMDB como maior partido e avalista do Poder de Plantão passou a se afastar de seus primados históricos da resistência democrática, da governabilidade pactuada, do exercício de Governo sem golpismo para se transformar numa Legenda de valores avessos, agora conspirando até mesmo contra si, pois é Governo desde 2010, alinhando-se a uma tática aparentemente legal para assumir o Poder sem ser votado consolidando o jogo sujo de apear do cargo quem nenhuma ilegalidade cometeu no exercício do mandato.

O PMDB Velho de Guerra tinha outro conceito de Política e, guerreiro, nunca temeu enfrentar os Poderosos de plantão, mas sempre atuando na Política com P maiúsculo, firme, sem tergiversação com qualquer ato Golpista seja de que forma fosse.

Ao se afastar do Governo Dilma sem nenhuma razão plausível, o PMDB assume outro manequim sujando sua História de rebeldia e de vinculo com as instituições democráticas preferindo os Acordos de bastidores forjados por lideres atolados até o gogó com desvios de dinheiro, conduta e de Ética.

O SALDO QUE RESTA

Engana-se todo o conjunto de parlamentares do PMDB de que a sociedade está desatenta a ele. O preço de toda a trama haverá de se expressar já agora em 2016 afetando o Belo e Frágil projeto de eleição de Michel Temer em 2018 agindo da forma em que está.

O eleitor, o brasileiro não vota em Judas.

DESDOBRAMENTOS À VISTA

Mas, aguardando o resultado desta terça-feira, o PMDB adere ao Impeachment permitindo ao Governo Dilma buscar na Base realista os votos de que precisa para implodir o processo.

172 votos constituem o Colégio Eleitoral suficiente ao passo adiante da presidenta, que dificilmente deixará de atingir este teto.
Ato contínuo, Dilma buscará construir com Lula uma Base aliada presumidamente Leal ao projeto político em curso podendo governar com um pouco mais de 200 parlamentares sem medo de traições e de golpes para iniciar de fato o Governo boicotado pelo PMDB e Oposição.

E SE FRACASSAR…

Na hipótese derradeira de Dilma ser destituída, engana-se Temer, o PMDB e a Oposição que vão governar com tranquilidade.
Lamentavelmente, a gula, a soberba e o retrocesso não percebem que a Sociedade brasileira está atenta e não permitirá a volta desta política na contramão da História.

SINTESE

O PMDB ao agir sob princípios e inspiração do Golpe está fadado ao fim, pelo menos na credibilidade junto à sociedade brasileira.

E isto é rasgar a sua própria História.

A PROPÓSITO

Como vai se posicionar o PMDB da Paraiba e o senador José Maranhão?

A resposta de fato saberemos já.

ÚLTIMA

“Falta combinar com os russos…”
 

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