Ricardo no PL e o perigo da “onda” anti – Islã

 

Domingo de sol em solo Nordestino/brasileiro, mas de protestos na Europa, na França em especial, ainda em solidariedade às vítimas do Atentado mortal contra a liberdade de Expressão com a presença de grandes referências do Mundo. Entre os fatos relevantes na direção da aldeia, chama a atenção de inclusão do nome do governador Ricardo Coutinho como provável comandante do Partido Liberal na Paraiba, a ser liderado pelo ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
 
A menção e/ou envolvimento de Ricardo tem um componente especial porque nesse caso há um aspecto ideológico a se considerar porque o histórico do governador sempre o ligou a uma tes à Esquerda, diferente do tom Social – Cristão do PL.

A rigor, a reportagem do 247 e da Folha não trazem detalhes sobre esses entendimentos nem o Secretário de Comunicação pode se manifestar acerca do caso porque somente assim as dúvidas passam a ser dirimidas.

No caso Kassab ainda há que se levar em conta a presença na Paraiba do presidente estadual do PSD, deputado federal eleito Rômulo Gouveia, amigo particular do ex-prefeito paulista e hoje adversário politico de Ricardo Coutinho.

O fato é que, mesmo chamando muito a atenção não é caso para ser resolvido tão fácil assim. 

Mas, como se diz lá no bairro da Torre, onde há fumaça há fogo.

SOLIDARIEDADE SIM, VINDITA NÃO

Chamou muito a atenção do mundo neste domingo a manifestação na França em solidariedade às vitimas do inaceitável atentado contra a Liberdade de Expressão e mortes de chargistas famosos franceses.

O ato, contudo, merece maior reflexão de todos porque em nome da solidariedade não se pode nutrir o ódio e a vindita, brutal perseguição contra os povos do Islã.

É inadmissivel que se abrigue atos de perseguicão contra mulçumanos na França e na Europa como um todo porque essa gente humana precisa ser respeitada no seu livre direito religioso, mesmo que condenemos os radicais, os extremistas.

Chega de barbárie, em nome da condenação deste recente atentado!
 
 
A LIBERDADE DE CULTO NA EUROPA

Há muito tempo que o Mundo convive com a intolerância religiosa com efeitos danosos nas relações dos diversos povos. Na França, por exemplo, em face da dominação sobre paises como Argélia, Marrocos e Tunisia eis que esse fator acabou abrindo condições para que pessoas dessas Nações passassem a viver no Pais europeu.

Na atualidade, eles corresponde a 10% da França, cerca de 5, 6 milhões de pessoas nunca aceitas pelos franceses vivendo em condições humanas precárias, à márgem da sociedade francesa.

São 5, 6 milhões de pessoas impedidas de usarem simbolos de sua religião, além dos maus tratos até na simbologia de seus valores no mundo intelectual francês.

Em sintese, todos repudiamos o atentado, mas isso não justifica o impiedoso tratamento contra os muçulmanos.

A LIBERDADE DE CULTO NO BRASIL E NA PARAIBA

Tanto em nivel nacional quanto estadual já vivemos a brutalidade e perseguição religiosa contra evangélicos e afro-religiosos, especialmente os umbandistas. Comumente a Policia tratava essa gente decente no cacetete.

Foi preciso que um branco, grande escritor e então deputado federal Jorge Amado, em 1946, aprovasse projeto-de-lei tornando obrigatório o respeito às manifestações religiosas. Detalhe: Amado era adepto do Candomblé.

Na Paraiba, foi o governador João Agripino quem oficializou por Decreto a Lei assegurando os Cultos Africanos no Estado pelo reso
Peito aos Umbandistas e amizade que desfrutava com o lider da umbanda, Carlos Leal Rodrigues, presidente da Federação dos Cultos Africanos.
 
Em sintese, precisamos  adotar a mesma capacidade holistica e humana de Jorge Amado e João Agripino Filho.

ULTIMA

“Onde houver trevas/que eu leve a luz…”
 

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