Somos permanentemente cobrados a agirmos com “bom senso” em tudo o que fazemos. Mas, o que vem a ser o “bom senso”? Primeiramente, vamos tentar entender o que representa dizer a palavra “senso”. Segundo os estudiosos do tema, é a nossa capacidade de entendimento das coisas. A atitude tomada com base num juízo formado da situação enfrentada. A resposta sensata a um questionamento que nos obriga a tomar uma decisão.
A probabilidade de acertarmos nas escolhas da vida é tanto maior quanto o nosso “bom senso”. Isto é, quando conseguimos distinguir a melhor conduta em situações complicadas, e o fazemos pela intuição inteligente, estamos exercitando a aptidão do “bom senso”. Ele se expressa a partir das experiências da vida e do conhecimento armazenado. O “bom senso” não exige reflexões aprofundadas da questão. Manifesta-se espontaneamente e ajustado ao tempo necessário para a tomada de decisão.
As pessoas dotadas de bom senso têm um poder de argumentação fundamentado na sabedoria. Estão sempre agindo e interagindo de acordo com princípios da razoabilidade. Não costumam fugir da normalidade, da obediência às regras da civilidade, da moralidade e da ética. Renegam a conveniência das infrações para alcançarem seus objetivos.
Pena que o mundo esteja repleto de gente que não leva em conta esses conceitos e se comportam observando a voz dos disparates e da desorientação. O “bom senso” é característica cada vez mais rara entre os seres humanos. Eles definem suas ações de acordo com interesses mesquinhos e gananciosos, desprezando os ditames da convivência harmoniosa entre as pessoas, onde deva reinar o espírito de paz e concórdia. Onde prevalece o “bom senso”, se encontra um ambiente de respeito mútuo e de socialização responsável.
• Integra a série de crônicas “SENTIMENTOS, EMOÇÕES E ATITUDES”.
