Os primeiros nomes de Dilma, o foco e a resistência

A reação do MST e de setores ligados à Esquerda brasileira contrários à indicação da senadora eleita Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura bem dimensiona o quanto sempre estará sem consenso toda a articulação ungida para compor o xadrez político da nova fase Dilma II abrigando representantes de todas as matizes ideológicas, porquanto mesmo estando no Poder um governo de tez socialista, só governará dialogando com outros setores, inclusive conservadores.

Esta é a lógica que deve perdurar no segundo Governo Dilma como forma estratégica de poder governar com pluralidade e diálogo real, condição esta assumida por ela logo depois de ser eleita.

A presidenta joga de forma correta diante da conjuntura complicada em termos políticos ao não ter receio de conviver e debater com os segmentos mais ao Centro à Direita, por isso a participação de Kátia Abreu sinaliza exatamente neste contexto de diálogo indispensável, sob pena de não ter paz na governabilidade.

Dentro do PT, sobretudo às tendências mais à Esquerda, como outros segmentos ligados ao ambientalismo contestam, mesmo assim só resta a Dilma manter com firmeza a condução do processo nesta perspectiva de agregar as representações da sociedade dentro de um principio básico que o Programa de Governo prometido em campanha.

Todos é que têm de se ajustar a ela, ao programa de governo vencedor, e não o contrário, por isso ela se mantém condutora firme na formação da nova aliança.

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