A culpa

 

A culpa é um sentimento que machuca a alma; ocasião em que nos sentimos responsáveis por algo que produziu prejuízo material, moral ou espiritual, a nós mesmos ou a outrem. É quando avaliamos de forma negativa nossos atos. Causa um mal-estar, um desconforto, um desequilíbrio emocional.

Quando nos sentimos culpados por algo achamos que merecemos um castigo, e aplicamos a autopunição, diminuindo nossa autoestima e maximizando as nossas dores. Não conseguimos raciocinar que erros, falhas e omissões são próprios da natureza humana. E por isso entendemos que somos merecedores da aplicação de penalidades severas. Nesse julgamento autodepreciativo, somos rígidos conosco.

Nossa consciência recebe uma carga muito grande de remorso e arrependimento. Apodera-se de nós uma sensação de desânimo, desesperança, desilusão. Aí está a força maléfica desse sentimento se não houver uma reação.

O que não pode acontecer é ficarmos reféns do sentimento de culpa. Percebida nossa culpa devemos fazer disso um motivo de revisão dos nossos erros e nos protegermos no sentido de que situações semelhantes não se repitam. Até porque a culpa não possui intencionalidade, ela se dá por falta de cuidado, negligência, imprudência. Do contrário seria um ato doloso com o objetivo de causar o mal.

Agindo dessa maneira passamos a enfrentar a vida com novas perspectivas, sem a influência nociva do sentimento de culpa. Façamos dele um aprendizado, nunca um martírio, uma tortura sem fim.

• Integra a série de crônicas “SENTIMENTOS, EMOÇÕES E ATITUDES”.

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