A vida, cada vez mais, nos exige aumentar a capacidade da perspicácia. Quem não estiver sempre atento, ao que acontece ao seu redor, está propenso a tornar-se um perdedor. É preciso encontrar o caminho da compreensão das coisas, a fim de que se possa acertar nas decisões do cotidiano. E isso só será possível se for uma pessoa perspicaz, sagaz, observadora.
A perspicácia permite que as mensagens sejam lidas nas entrelinhas. A sabedoria popular já nos ensina que “para bom entendedor, meia palavra basta”. Ter discernimento para compreender as situações com sensatez e clareza é a afirmação da perspicácia. O perspicaz é detalhista, crítico, questionador. Não sossega enquanto não tiver formado o seu juízo sobre as circunstâncias que exigem a sua participação.
Quem não enxerga o que está à frente do seu nariz torna-se forte candidato a viver na mediocridade. São pessoas que olham, mas não vêem; ouvem, mas não escutam. Não se esforçam em aperfeiçoar as suas aptidões e melhor ver o mundo na sua realidade. Por comodidade preferem ignorar a verdade que teima em não perceber.
A perspicácia nos permite a preparação para enfrentar situações prejudiciais, encontrar saídas no surgimento das dificuldades e fortalecimento diante das adversidades. O perspicaz dificilmente é pego de surpresa em eventos desagradáveis. Ele é previdente, cauteloso e prudente, em razão da visão crítica, nos acontecimentos em que se vê envolvido.
A perspicácia traz lucidez, lógica na interpretação dos fatos, coerência no raciocínio. Sem ela estaremos vulneráveis aos fracassos, às decepções e as intempéries da vida.
• Integra a série de crônicas “SENTIMENTOS, EMOÇÕES E ATITUDES”.