Para Vera, Alexandre e Anne Leal Thomaz (minha reverência)
{arquivo}Terça-feira que vem, 5 de agosto, há programado um evento que merece atenção e prestigio da sociedade pessoense. É que nessa data estará sendo entregue à população no Valentina de Figueiredo o Centro de Treinamento “Ivan Thomaz”, em homenagem a um dos mais brilhantes publicitários e cronista esportivo da Capital.
O complexo esportivo passa a ser a fábrica de sonhos para muitos iniciantes na atividade esportiva, em particular no futebol, embora nos últimos tempos outras modalidades tenham chamado a participação da juventude.
Se reparar bem, trata-se de um equipamento esportivo podendo ocupar o espaços e mentes da juventude com práticas saudáveis fugindo do assédio miserável das drogas.
O prefeito Luciano Cartaxo assegura um tento memorável neste equipamento supimpa, como diria o saudoso Júlio Rafael, oferecendo à cidade de João Pessoa a beleza patrimonial diante de uma nova provocação e/ou preparação de jovens atletas da Capital.
Justiça se faça ao trabalho iniciado pelo ex-prefeito Luciano Agra.
QUANTO A IVAN
Sou dos que devem muito, mas muito mesmo ao significado intelectual de Ivan Thomaz (Shumaker). Ele e Ernani Ferreira Marques , o ponta-de-direta famoso do Íbis da Torre, foram importantes nos meus primeiros passos de foca no jornalismo.
Á época, final dos anos 70, Ivan era diretor comercial da Rádio Tabajara – 1º lugar no Ibope durante anos e anos, mas sustentando a fama pela excepcional capacidade de narrar jogo de futebol, sobretudo de emoção incomum quando estava em campo o Botafogo.
Foi Ivan quem “fez a cabeça” de Flávio Pinheiro Lima, então presidente nota 1000 advindo de São Paulo, pai de Rodolfo Pinheiro Lima, para inserir a estrela vermelha no símbolo do clube.
Na propaganda, depois de ser o sustentáculo de Eresinor (alô alô LORD) e de Genival Ribeiro, na GR, Ivan partiu para a carreira solo através da Aquarela de fortes lembranças.
Em síntese, João Pessoa está fazendo jus a um de seus brilhantes filhos com umbingo fincado no bairro da Torre, depois Altiplano Cabo Branco – de onde com seu rádio potente ouvia na rede do alpendre ventilado tudo o que se passava pelo rádio do Brasil.
Como diz a canção, “o nome a obra imortaliza”.
ÚLTIMA
“Amigo é coisa pra se guardar/ do lado esquerdo do peito”
