Getúlio, seu algoz e o Cinema Brasileiro

{arquivo}Não precisa ser cinéfilo, desses apaixonados desesperadamente pelas películas rodadas, para poder optar, assistir e identificar um estágio de maturidade do cinema brasileiro, como na produção e exibição do filme “Getúlio”, de João Jardim, atualmente em cartaz também em João Pessoa, no Cinemax, do Manaíra Shopping.

Rodado e praticamente com seu maior tempo passado dentro do Palácio do Catete, onde residia e despachava o Presidente da República, Getúlio Vargas – um dos maiores lideres da Historia política brasileira, antes de suicidar-se em 1954, e da Capital do País estar-se ainda na “Cidade Maravilhosa” é a expressão da arte casada com a história.

A trama, o enredo em si vão ao âmago de um corte na história de Getúlio golpeado pela Oposição (Carlos Lacerda), por militares mas, sobretudo, por um dos mais fiéis de seus escudeiros, o tenente Gregório. Tudo porque fora exatamente esse seu fiel assessor quem tramou e mandou produzir o atentado contra Lacerda – condição essa que desencadeou o fim do Líder Gaúcho culminando com seu suicídio.

A luz, os enquadramentos, a fotografia belíssima e a trilha sonora de alto valor no filme produzem uma constatação de crescimento estético e mercadológico de nossa Sétima Arte.

Diante de um elenco extraordinário, diga-se de passagem, se faz imprescindível distinguir o desempenho do ator Tony Ramos.

Ao som do silêncio desta leitura, ainda indagaremos: por que a Conspiração e a Traição vivem tão próxima do Poder?

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