{arquivo}De repente, eis que o nome do vereador Marcus Vinicius passou a constar entre os cotados, o mais cotado para assumir a SECOM – pasta cujo titular Cacá Martins acaba de deixar, portanto, está com vacância a ser preenchida.
Os apressados por certo podem alinhavar nas suas elocubrações : o que danado Marcus Vinicius tem a ver com a Comunicação? Sem necessidade de convocação de um Historiador ou Sociólogo bem antenado, logo alguém com memória haverá de lembrar-se de um certo rapaz envolvido com o Comercial dos Diários Associados nos anos 80 – e olhe que tinha faturamento! – ou nos anos 90 no Jornal O Momento, do qual tive a honra de comandar uma equipe que marcou tempo e à época já tinha passado o Correio da Paraiba e se preparava para superar o Norte (hoje inexistente) em circulação.
Marcus Vinicius, a rigor, é bom mesmo é de bastidores, de entendimentos e negociações – espectros que o Governo Municipal está precisando muito, além de definições claras sobre a Política em si da Comunicação e a relação $ocial com os veículos e profissionais de comunicação.
Nos últimos tempos depreciaram-se demais a postura e a relação de setores com os organismos públicos, a exemplo da PMJP porque cresceram muito os micro-veiculos, sem falar na força dos maiorais, que se não estiverem bem resolvido$ ficam nervosos e alguns até partem para a baixaria de campanhas sistemáticas.
A conjuntura nossa de cada dia está longe de fomentar incrementos a conceitos éticos, de valorização profissional e de incentivo à redemocratização dos meios, que precisam até de regulamentação, portanto, ao futuro Secretário estará dada a difícil missão de saciar a Midia com informações e relações comerciais bem resolvidas.
Só assim, o prefeito e os secretários terão mais tempo para trabalhar em busca de resultados.
Em síntese, nestas matérias os meninos do clã Nóbrega de Tambiá protegidos pelos Orixás baianos aprenderam muito mais cedo do que os moleques do bairro da Torre.
Tenho dito.
ANTES QUE ME ESQUEÇA 1
Até o final dos anos 80, todas as decisões politicas da Paraiba passavam pela Pedro II, sede dos Diários Associados, enquanto mandava e desmandava o advogado e jornalista Marconi Góis de Albuquerque. Lembro até que, certa vez, o todo poderoso deu um chá de cadeira no governador da época, Tarcisio Burity, acabando sendo recebido por Teócrito Leal.
Imaginem o tamanho do poder de Marconi, se recusando a receber o governador estando ao lado de sua sala!!!
ANTES QUE ME ESQUEÇA 2
Nesse periodo é que pontificava com resultados, o então jovem Marcus Vinicius – cabelo bem cortado, camisa cumprida, gravata listrada e sorriso à prova. Era tempo no qual o Comercial era comandado por Luiz Araújo e em torno dele haviam os faturadores comerciais Dias, Ari, Silvio (hoje marqueteiro famoso) tendo na retaguarda o genial Marcus Tavares produzindo textos e Jorge fazendo as artes, estas entregues a Lourinho (Lourival, pai de Marconi Ferreira) – o dono das Oficinas dos Associados.
É desse tempo em diante que o jovem de Tambiá, sabido, subiu que só e até hoje renova seus mandatos por saber conviver com as pessoas.
ÚLTIMA
“Quem não tem colírio/ usa óculos escuro…”
