{arquivo}A habilidade e carisma do senador Cássio Cunha Lima podem ser medidas com as manifestações intermináveis de familiares, amigos e, sobretudo, eleitores em torno de seu aniversário neste sábado, data que resolveu comemorar junto aos seus na Serra da Borborema, onde repousa a raiz máter de sua história política.
A obviedade e conclusão reforçam apenas algo conhecido em demasia na Paraíba, que é a existência de Cássio como principal liderança política na atualidade, pelo menos com base nas pesquisas de opinião pública em dados de hoje aferindo e projetando a intenção eleitoral nos quatro cantos do Estado.
E o que o faz ser líder e com perspectiva de futuro? É sua feição de homem bonito, sua fala contundente, sua análise de vida, seu conhecimento da política e da economia – o que, enfim, faz Cássio ter essa performance junto aos cidadãos e cidadãs paraibanos?
A rigor, são muitos fatores em torno de um só : ter sabido, a partir dos primeiros passos ao lado do imortal ex-governador Ronaldo Cunha Lima, construir a sucessão familiar em cima de princípios e de acúmulo de conhecimentos, através de lutas e algum sofrimento, porque é da natureza humana crescer a partir das dores da vida.
É de se admitir em meio a uma trajetória vitoriosa, mesmo acumulando dissabores doloridos na política e na vida, que nem a ele nem a ninguém é dada a unanimidade por quanto, já batizada pelo imortal teatrólogo carioca (“toda unanimidade é burra”), é presumível admitir que ele enfrenta adversários, a turma do contra, até porque faz parte da história humana.
Em que pese contestações localizadas, a performance de Cássio aos 51 anos lhe atesta um grau de maturidade somente conquistada no decorrer do tempo. Senador e um dos principais articuladores da campanha de Aécio Neves à presidência da República certamente que nesta fase da vida acumula muito mais conhecimento e domínio de cenas diversas (política, economia, cultura, educação, a vida em si) muito além do que antes.
É este acervo que o fará ser um candidato forte, favorito segundo as pesquisas, mas precisando compreender cada vez mais de que o ufanismo, o “já ganhou” é fator negativo para um projeto que se propõe inovar e dar saltos de qualidade no futuro sócio – econômico do estado.
Aliás, é por atestar o acúmulo de conhecimentos que a ele está sendo dada a chance inusitada diante da maturidade máxima de apresentar e propor projetos estruturantes definitivos e exequiveis, posto ninguém aguentar mais promessas irrealizáveis. A esta altura do campeonato as condições de elaboração efetiva são mais expressivas do que antes.
Tomara que provido do Republicanismo perene, real, porque ninguém agüenta mais viver em guerra fraticida sem fim, mesmo porque a Paraíba não pode mais perder tempo com atitudes retrogradas, de retrocesso no trato das relações humanas.
Como vencedor/sofredor/superador tem tudo para avançar nos desafios e missões que a vida lhe oferece, quem sabe e se for possível um dia transformando o governador em governamor.

