O jogo duro começou

{arquivo}As últimas movimentações nos Governos estadual e municipal de João Pessoa dão claros sinais de que, embora sejam projetos políticos diferentes e até conflitantes, ambos estão decididos a fazer a “limpeza” possível em tempo hábil desalojando adversários da estrutura governamental para gerar homogeneidade de ações instrumentalizadoras de ações de resultados a partir da própria equipe.

No jargão popular, a limpeza também é tratada como perseguição, mesmo assim a famosas lições de Maquieval passam a ter importância nesta fase, antes que propaguem entre os comissionados – diferente dos servidores da ativa concursados ou regularizados -, “ondas” de insurreição calada, como já acontece nas duas escalas de Poder.

Na prática, são situações aparentemente distintas, e o são, mas na essência cada um busca ter domínio sobre cenários semelhantes para sustar a possibilidade de crise interna construída por próprios agentes de governo, no caso a partir de aliados, melhor dizendo ex-aliados, a exemplo do que apresentou o Diário Oficial com a exoneração, no caso de Cássio, do ex-prefeito Dinaldo Wanderley.

Em síntese, a demarcação do território aliado e inimigo está se dando com determinação e agilidade com vistas ao que já se disse tanto, pois se trata de uma disputa de vida ou morte para as pretensões de quem quer se manter no processo de Poder, no caso do prefeito gerando vinculo decisivo e plugado com o projeto de reeleição de Dilma Rousseff, no que, guardadas as proporções, Ricardo faz de sua própria sobrevivência através da busca de reeleição.

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