O azar de Santa Rita, a inabilidade e o Golpe previsto

{arquivo}A decisão da Câmara Municipal de Santa Rita de afastar o prefeito Reginaldo Pereira do exercício do mandato por, segundo argumentos, “supostas irregularidades” na gestão é algo que, como premissa, poderia ser encarada como algo já previsível em face da inabilidade do dirigente afastado em construir relações bem resolvidas, da mesma forma que aponta para uma situação típica de “Golpe Branco” dos vereadores da cidade.

O afastamento consagra o ápice de um processo eivado de problemas na gestão do relacionamento e da administração municipal em si, como a prover o prefeito de impaciência, desconhecimento estrutural da máquina e de, repito, inabilidade para a convivência com seus auxiliares e outros representantes, a exemplo do Legislativo municipal.

Em tese, e mais do que isto, na verdade,é possível que se ateste no futuro próximo, ao invés de desvios como outros conhecidos em épocas passadas, o zelo pleno de Reginaldo Pereira com o erário público, com os recursos, entretanto, uma vez que não tem jeito para conviver com procedimentos à base da pressão até para funcionamento da maquina em si e, em alguns casos, tem tolerância zero com chantagem eis que sua inabilidade gerou o caos nas relações.

O município de Santa Rita, terceiro maior do Estado, acumula ao longo dos últimos anos uma série sequenciada de administrações desastrosas tomadas de registros de irregularidades e gestões incapazes de atender as demandas básicas de uma cidade com perspectiva, a partir da economia industrial do universo sulcro-alcooleiro e de outros segmentos, a exemplo da Alpargatas, cerâmicas, etc e muito serviço – a base mais forte na conjuntura.

No caso de agora, cada vez mais fica difícil de presumir um final feliz para o prefeito afastado, exceto se exorcizar “os demônios” freudianos que mantém do passado e, algo improvável, mude de postura e defina uma gestão de resultados com gente capaz, a exemplo de Sebastião Feitosa – técnico de alto valor e conhecimento, mas que não aguentou a confusão e desorganização estrutural na relação do prefeito e a realidade administrativa.

O fato é que, depois da crise, setores da sociedade vão precisar pedir proteção à Santa Rita para levar para longe os descaminhos e possa, enfim, apontar projetos e nome capaz de dar o salto qualitativo que a cidade tanto precisa e merece.

 

 

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