Quem imaginava o governador Ricardo Coutinho isolado e sem agrupamento partidário para lhe respaldar no processo de reeleição certamente que passou a ter outro conceito diante das ultimas novidades criadas por ele na relação com o vice-governador Rômulo Gouveia e o ex-deputado estadual José Lacerda Neto tirando-os do apoio ao senador Cássio Cunha Lima de forma nunca esperado.
Repetimos: jamais imaginou-se que numa disputa com Cássio no páreo Rômulo e José Lacerda Neto estariam rompidos com o senador, de quem foram aliados a vida inteira. Lacerda foi o vice de Cássio e, ninguém se assuste, se for agora de Ricardo.
Mas, tirando o futurismo da parada, as ações produzidas pelo governador demonstram claramente que ele anda muito atento e não é pato morto, como diziam alguns deputados estaduais.
Pelo tom do processo, ele terá o PSD, PV, PC do B, PDT e o DEM. Isto mesmo. O DEM, do ex-senador Efraim Morais está muito inclinado a ficar com Ricardo em face das ofertas e condições dadas, inclusive para reeleger Efraim Filho.
Trocando em miúdos, o Mago está na parada disposto ao confronto contra quem for.
Mas vai enfrentar uma onda mais na frente.
