A reação da dirigente do PT, Giucélia Figueiredo, buscando contrapor outro encaminhamento à decisão do Partido dos Trabalhadores de lançar a candidatura da ex-vereadora Nadja Palitot merece avaliação e bom senso no exercício critico, embora tudo aconteça numa fase do processo histórico com poucas chances de recuo.
Giucélia Figueiredo tem histórico de lutas e envolvimentos com a causa petista, daí a necessidade de respeitar sua reação, contudo, em que pese sua força proporcional no contexto atual, querer se habilitar como candidata do PT é legitimo, enquanto aspecto conceitual, mas sem bases de argumentos mais fortes do que o encaminhamento feito.
Em sendo assim, só há o caminho do entendimento para a outra fase adiante.
Ninguém duvida mais, mesmo os resistentes do PT, de que o encaminhamento dado pelos presidentes estadual e municipal com o pré-lançamento de Nadja Palitot traduz a melhor alternativa inexistente igual no partido, mesmo com a admissibilidade de Giucélia de querer ser o nome da disputa.
Nadja dispõe de mais Push (pegada) e histórico para enfrentar o governador Ricardo Coutinho e/ou outros adversários, a exemplo de Veneziano Vital e Cássio Cunha Lima e tende a crescer fortemente, caso haja a superação de forma bem resolvida, até porque a Giucélia dispõe de outras intenções e possibilidades, inclusive na disputa pela Assembléia Legislativa.
Se o bom senso perdurar, e deve ser assim a partir do entendimento e sem influencias externas ao PT, certamente que Nadja terá mais fôlego e estrutura para buscar consolidar-se na disputa interna.