{arquivo}O sábado entremeado de chuvas e sol chegou trazendo uma informação que, do ponto-de-vista estratégico, poderia ser encarado pela equipe do Governo Dilma Rousseff como muito preocupante, ou seja, a exposição de pesquisa de Opinião Pública do Datafolha projetando a queda de popularidade da presidenta da República de 27% percentuais.
Ainda não foi exibido comparativamente, o índice da preferência da Dilma na sucessão presidencial expondo-a na corrida tendo Aécio Neves, Eduardo Campos e Marina Silva como possíveis adversários. Não é demais pressupor que ela continue à frente da preferência, mas a despencada conceitual na sua popularidade certamente que influenciará o desempenho de campanha presidencial.
Nestes tempos de turbulência no País, em face dos protestos conhecidos e acompanhados, o que poderiam ser indicados como fatores para esse novo “status quo” da presidenta ?
A primeira constatação é de que os Movimentos e os efeitos dele criaram um clima de crise conceitual da sociedade na relação aos Poderes, sobretudo a classe política e o Governo Federal. Aliás, há que se distinguir porque a depreciação dos políticos se dá com mais carga, entretanto, percebe-se que a má conceituação se espraiou até chegar na Dilma.
Com base na mesma pesquisa, o temor de crise econômica incontrolável foi um dos fatores a produzir a queda da popularidade de Dilma, certamente que tudo motivado pela alta exposição pela Grande Midia de um clima de pessimismo somado, nos dias seguintes, às manifestações de rua contra os serviços públicos.
Na prática, significa dizer que o Governo Dilma foi afetado pelo clima de pessimismo econômico e as reclamações, algo que forçosamente precisará levá-la a refazer as relações com os vários atores de Poder e da sociedade, da mesma forma que precisaremos compreender os passos dos lideres da Oposição para compreender os desdobramentos.
O fato é que as manifestações de Classe Média anti-PT com apoio maciço da Grande Midia de fato surtiram efeito.
MESMO COM QUEDA, 70% APROVAM DESEMPENHO NOS PROTESTOS
Segundo o Datafolha ao perguntar sobre o desempenho de Dilma frente aos protestos. Para 32%, sua postura foi ótima ou boa; 38% julgaram como regular; outros 26% avaliaram como ruim ou péssima.
Após o início das manifestações, Dilma fez um pronunciamento em cadeia de TV e propôs um pacto aos governantes, que inclui um plebiscito para a reforma política. A pesquisa mostra apoio à ideia.
Esses dados favorecem à Presidenta, embora o grande temor e influencia seja do clima de instabilidade econômica reinante.
BATINGA LANÇA WILSON SANTIAGO COMO CANDIDATO
{arquivo}Em pleno clima de São Pedro, festa animada no Nordeste, eis que a sucessão paraibana de 2014 começou a registrar um fato novo, que foi o lançamento da pré-candidatura do ex-senador Wilson Santiago ao Governo do Estado.
A lógica de Batinga encontra argumento na realidade da qual seu partido, o PSC, faz parte de um Bloco de Oposição formado ainda pelo PT e PP, portanto, como entendendo ser muito provável a inclusão do PTB nesse agrupamento, isso pode gerar as condições de ter Wilson Santiago como candidato. Forte nome, diz ele.
O fato é que no Cariri, a partir de Monteiro, não se fala em outra coisa, que não seja essa novidade criada por Batinga.
Ninguém se iluda porque esse gen pode ainda se transformar em célula expressiva porque os nomes envolvidos na construção dessa conjuntura conhecem bem os meandros e a política do Estado.
Voltaremos ao assunto.
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“Se avexe não/ a burrinhda da Felicidade nunca se atrasa…”