{arquivo}O Procurador Geral do Estado, Gilberto Carneiro, utilizou-se de espaço nobre no Jornal Correio da Paraíba no domingo, recém passado, expondo o conceito político em voga e/ou posto em execução nos últimos 2,6 anos de Governo Ricardo Coutinho focando a essência da análise na inovação entre a conduta e interesses Público e Privado voltando-se para a maioria da sociedade com obras que destaca em valores considerados nunca visto, mas com método político diferente na relação com a classe política de uma forma em geral longe da cultura comum de dependência umbilical do humor político via o que pontua como patrimonialismo, fisiologismo, grupismo e familismo.
A síntese, enquanto conteúdo pragmático é o seguinte: o Governo decidiu operar e fazer obras / serviços em todo Estado buscando a interlocução direta com os cidadãos e cidadãs de todos os municípios, através de uma lógica envolvendo o triângulo operacional entre Poder político, burocracia e dos círculos de negócios.
Gilberto Carneiro conceitua em nome do governador que esta nova cultura balizam os governos modernos ajustando ações com políticos, técnicos e empreendedores da iniciativa privada paras construir o novo momento da economia e vida social do Estado.
Esta é a lógica que leva o governador Ricardo a comemorar nesta segunda-feira a presença do Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, anunciando milhões para obras estruturantes dos Recursos Hídricos, como de sorte inúmeras outras ações nas cidades, a partir da construção de estradas ligando municípios antes sem contato estruturante, através de rodovias.
Trocando em miúdos este é o modelo que se afirma como práxis de governo diante de um panorama em que majoritariamente tem gerado reações negativas, sobretudo da classe política representada por deputados estaduais, prefeitos e vereadores – até mesmo aliados, porque a nova cultura tira desses agentes a condução para atrair beneficio político com suas bases eleitorais.
Agindo desta forma, o governador inaugura uma forma de fazer política diferente mas atraindo a ira dos representantes políticos, tanto que fazem romaria na direção do senador Cássio Cunha Lima insuflando-o para ser candidato ao Governo em 2014 porque se sentem desprestigiados e fadados a perder lugar aos candidatos apontados pelo governador, a exemplo de Estelizabel Bezerra, Ricardo Barbosa, Aracilba Rocha, etc.
O fato é que há uma conjuntura de conflito entre ideais, forma política de agir enquanto poder e as bases representativas construídas em conceito antigo, portanto, não aceitando o novo modelo em voga devendo gerar muitos enfrentamentos no decorrer dos tempos.
This is a question – definem os meninos poliglotas do bairro da Torre. Há outros fatores em jogo na conjuntura, que certamente abordaremos nas próximas horas. O fato é que o Governo Ricardo está disposto a enfrentar este cenário que, para observadores e atores politicos experientes, podem levá-lo a dissabores futuros, mesmo ele achando que não.
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“Esse jogo não vai ser um a um…”