{arquivo}Bastou uma conversa com o senador Rodrigo Rollemberg, de Brasilia, no restaurante EXPAND para entender a irreversibilidade da pré-candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à Presidência da República. Nesta terça-feira, direto de Recife, outra confirmação, depois da pesquisa Datafolha dando mais gás do que tinha esse projeto a motivar muita gente em Pernambuco.
Na conversa conosco, Rollemberg (irmão do ex-presidente da FENAJ, Armando Rollemberg de quem fui Vice-Nordeste) ele foi cirúrgico: “A conjuntura política e econômica cada vez mais contribui com a candidatura do governador Eduardo Campos à Presidência”.
Rollemberg foi mais além ao dizer que o processo, “trata de um caminho sem volta onde tudo conspira na direção dele avançar”.
Em Recife, Alta Fonte ligada ao governador antecipou que “Eduardo Campos tem se animado muito nos últimos dias, sobretudo com a pesquisa Datafolha mostrando a viabilidade do projeto do PSB em oferecer um projeto alternativo para o Brasil”. Conforme antecipou, “depois desse aparente recuo ou saída da super exploração da mídia, ele deve retornar com mais ímpeto e visibilidade nos próximos tempos porque sua candidatura é alto real e irreversível”.
Esta é a conjuntura sem dúvidas a incluir Pernambuco na cena nacional.
EFEITOS A CURTO E MÉDIO PRAZOS
São vários os fatores a serem gerados diante desta decisão de Eduardo, a começar de sua relação com o Governo Federal porque, a partir de agora, as chances de emplacar algum novo e grande projeto no Estado será exatamente zero, sem possibilidades.
Será importante entender ainda as relações federais com o Governo do Estado em todas as áreas, onde Ministros faziam festas quando iam a Pernambuco, mas cada vez mais esse clima festivo se transformará em debates em palanques.
Os efeitos devem afetar a cena político – partidária do estado, através de seus lideres, porque uma das consequências imediatas será o PT tentar atrair para perto a possibilidade de candidatura de Fernando Bezerra Coelho ao Governo em 2014 com apoio de Dilma levando-o a ter de se afastar de Eduardo, algo que de fato já acontece.
Neste contexto, vamos entender os movimentos em torno do senador Armando Monteiro que passa a ser paparicado pelas varias vertentes mas, como está mais próximo de Eduardo, pode vir a ser o candidato ao Governo mesmo diante do PTB fechado com Dilma.
Mas, como essência um dos fortes elementos de construção de agora em diante por parte do Governo Dilma e aliados será a descontrução de que Eduardo foi o responsável pelos avanços em Pernambuco. Vem por aí Lula e muito debate buscando mostrar o contrário. A tese é expor Eduardo com desertor ou traidor de pactos.
ESQUERDA DIVIDIDA
Na prática, o que passa a acontecer de agora em diante é a construção de nova realidade onde a Frente de Esquerda deixa de existir com a hegemonia que fez o PT governar Recife e, posteriomente, Eduardo governar Pernambuco.
Pela tradição reconhecida de cidade à esquerda, Recife passa a ser um cenário interessante de estudos porque por incrível que pareça a disputa será em torno de conquistas lideres da chamada Direita.
Pense num tempo futuro de enquentamento!
MISSA DE 7o DIA
Familiares e amigos de Julio Rafael se reencontram hoje à tarde na Igreja de Miramar para a Missa que sacramenta o sétimo dia de sua passagem para o plano celestial.
A saudade é imensa, mas a espiritualidade ajuda a atenuar.
ÚLTIMA
“O olho que existe/ é o que vê…”