O diálogo precede tudo. Quem assim pensa tem maiores possibilidades de acertar em tudo que intenciona fazer. Este princípio deveria nortear principalmente os que recebem do povo a responsabilidade de administrar a “coisa pública”.
O bem coletivo se alcança pela força do diálogo, nunca pelo autoritarismo. Maquiavel defendia o uso da força na política e por isso o “maquiavelismo” passou a ser conhecido como um símbolo da astúcia dos governantes.
A atitude de quem se coloca na postura de acolhimento e aceitação de que o outro possa pensar diferente é estabelecer o diálogo. São as diferenças analisadas e projetadas para um entendimento consensual que agregam valor ao que antes era tido como definitivo e certo.
Esta introdução nos remete à percepção da forma inovadora com que vem se conduzindo a atual administração municipal de nossa capital. A palavra de ordem é “dialogar”. Nada será decidido de cima para baixo. O prefeito Luciano Cartaxo tem destacado nos seus pronunciamentos que no seu governo o díálogo é imprescindível para a definição de qualquer ação política. Harmonizar interesses que atendam a cidade e seus munícipes. Tem sido essa a prática adotada nesses primeiros seis meses em que está a frente da edilidade.
O diálogo bem conduzido gera cooperação e integração. As relações tornam-se mais saudáveis e produtivas e os resultados findam por conferir respeito mútuo e convivência conciliadora entre os que decidem e os que são alcançados de alguma forma pelas decisões.
O comportamento aberto ao diálogo constrói um ambiente de paz e tranquilidade, ao contrário do império da força que semeia ódio, raiva e insatisfações. O mundo atual já não admite mais o império do “mandonismo”.
João Pessoa respira o verdadeiro ar da democracia, onde a palavra do governante não é a definição do ato político. A decisão do administrador vem sempre calçada no debate público, na transparência dos seus atos e na disposição em conviver com as diferenças de idéias, pensamentos e conceitos.
