{arquivo}Ainda é cedo para falar com consistência do que deve acontecer no próximo ano quando da sucessão presidencial e dos governos estaduais, mais o Senado em uma vaga, mas é previsível imaginar o papel importante que jogará o Partido dos Trabalhadores na composição do futuro a partir de 2014, sobretudo agora com o PT administrando a maior cidade do Estado.
São muitas especulações e cenários, portanto, algumas dessas condicionantes podem ser projetadas sem segurança do que se efetivará, entretanto, avaliar e prospectar conjunturas não é tão impossível assim.
Dentro desta premissa, será indispensável admitir que o PT jogará priorizando a sucessão presidencial adaptando as cenas estaduais a esse contexto. Se isto é verdadeiro, já sabendo que o PMDB manterá seu candidato a vice, pode até haver estribuchamento a exemplo do Rio de Janeiro mas esta composição federal deve arrefecer boa parte das condicionantes estaduais dado o papel e espaço do maior partido nacional.
Ora, se isto é verdadeiro tomando por base a cena com Eduardo Campos candidato a presidente o cenário é um empurrando o governador Ricardo Coutinho a uma posição de alinhamento no estado mas, se não for desta forma com o presidente do PSB disputando a parada não é demais admitir que Campos exija compensações entre elas na Paraiba, ou seja, exigindo que o PT apoie seu governador.
Não estamos afirmando que isto vai acontecer assim, mas há sentido mesmo com o PT paraibano morrendo de raiva ao ser abordado sobre isso (convivência com Ricardo), mas o pragmatismo em muitos casos é maior do que a vontade local – vide o estado do Maranhão.
Numa outra lógica, admitir-se-á que o PMDB de José Maranhão e Vital exija apoio do PT a Veneziano, mas esta condicionante terá outros fatores como iremos expor de agora em diante com poucas chances de se efetivar com a hipótese de Aguinaldo Ribeiro vir a ser candidato. Além do mais tem o contencioso que ficou de 2012 quando Vené implodiu a candidatura de Daniela Ribeiro.
POR PARTE, O CASO AGRA
É a situação de imposição de Campos na hipótese de recuar e não ser candidato que mais preocupa o ex-prefeito Luciano Agra para se filiar ao PT e disputar o Governo. Na verdade, se for jogar o jogo verdadeiro, Agra não será candidato – se por ventura vingar o que ele já disse na intimidade. Mantém essa aura e possibilidade por outros fatores, entre eles a presença do vice-prefeito Nonato Bandeira em cena de barganha do futuro.
Mas, independentemente se faz fundamental saber: Agra tem interesse e/ou saúde plena para uma campanha ao Governo?
As respostas dizem tudo e poucos já sabem a resposta, que o coloca em outra posição co-adjuvante, aí sim ele pode ser.
SE FOR AGUINALDO
{arquivo}É tudo o que pensam os articuladores do processo envolvendo PT, PP e PSC (mais Agra, se for) numa perspectiva de ter o atual Ministro comandando um projeto alternativo de poder porque Ricardo e Vené certamente serão candidatos.
Em sendo assim, o manequim de Vice de Agra entra em campo – tanto quanto o da hipótese de sê-lo de Cassio, restando a vaga de Senador.
PAPEL PREPONDERANTE DO PT
Nesta cena com Agra ou Aguinaldo, o PT para ter perspectiva terá de trabalhar a prioridade da reeleição de Dilma contando com a articulação bem feita junto aos demais partidos aliados , além de saber (e ainda vive a fase de construção) por em prática um Grande Projeto de médio alcance para o Estado tendo o partido como protagonista na Paraiba, até porque quem tem a Prefeitura da Capital por isso a obrigação de saber se conduzir de agora em diante na formação do futuro.
É dentro deste contexto que o PT pode construir, por exemplo, a possibilidade de ter um nome ocupando a chapa majoritária de 2014 contribuindo com Dilma e o partido em nível de Paraíba até chegar em 2018.
Se isto é plausível, eis que surge a alternativa em torno de Lucélio Cartaxo – nome de confiança, ascensão e referência estratégica para até resolver esta composição de Senado, algo que resolveria muitos dos amuos e crises localizadas movidas por interesses pessoais diante da presença do presidente da CBTU como opção para Federal e Estadual.
São conjecturas em curso, mas bem que o PT tem esse trunfo à sua disposição.
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“Em terra de cego/ quem tem um olho é rei…”

