{arquivo}O mundo moderno e seu modismo desenfreado de consumo têm ocupado a cabeça das pessoas, sobretudo das novas gerações a evidenciar muito mais o TER do que o SER enquanto condição humana milenar. Faz parte de uma Cultura imediatista que, continuadamente, distancia as novas gerações de um valor fundamental nas sociedades, que é o reconhecimento das pessoas, do tanto produzido por elas no vigor de suas vidas.
Preâmbulo conceitual assim só poderia estar vinculado ou em desejo de chamar a atenção para um fato acontecido nesta sexta-feira, na Assembléia Legislativa, evidenciando a vida e obra do imortal senador paraibano Humberto Coutinho de Lucena, em mesma sessão na qual reverenciou-se também o engenheiro e ex-vice-prefeito de João Pessoa, Haroldo Coutinho de Lucena.
{arquivo}Conheci, melhor dizendo, conheço de perto e de cátedra a historia e a forma de ser de todos os dois. Humberto por razões distintas sobressaiu-se nacionalmente como único paraibano a ser presidente do Congresso Nacional por duas vezes consecutivas figurando como personalidade de proa e de muita importância na redemocratização do Brasil.
As novas gerações se lixam para o significado da luta de lideres como Humberto Lucena, em cujo Horóscopo só não constava, conforme ele dizia, de ser governador da Paraiba – sonho tão acalentado por ele.
Humberto Lucena, ao lado de Antonio Mariz e Ronaldo Cunha Lima foram nas décadas de 70/80/90 as lideranças populares mais expressivas da cena política paraibana e brasileira elevando o nome da Paraiba, como de sorte se faz indispensável admitir que a homenagem da Assembléia Legislativa, através de Domiciano Cabral, além de justa significa reconhecimento oportuno para toda a vida.
Haroldo Lucena, gente da melhor qualidade, pai irrepreensível, engenheiro irretocável e militante partidário firme, leal e aguerrido também se viu distinguido na sessão pela sua forma de ser enquanto homem público e privado a honrar a historia dos que fizeram e fazem nossa aguerrida Paraiba.
Um brinde à decência e a honradez dos Homens de Bem.
ÚLTIMA
” O nome/ a obra imortalliza…”