{arquivo}Cansados de guerra feito Tereza Batista, personagem de Jorge Amado, volta e meia os meninos do bairro da Torre se sentem assim na luta diária pela sobrevivência onde, comumente, os vizinhos acham que a vida deles anda numa boa sem querer identificar a dureza que é sobreviver com dignidade em tempo de pouco milho e controle estatal do oxigênio midiático.
Introdução tão vasta assim só serve para desviar um tiquinho de nada da atenção para o mais importante, que vem a seguir, ou seja, a revelação pela Coluna de que o governador Ricardo Coutinho resolveu cuidar mais de sua segurança e autorizou reforço total para ele e a residência oficial.
De fato, a violência cada vez mais chega perto de nós. Outro dia, lá no bairro da Torre, houve comoção geral diante de uma tragédia acontecida com Diogo, um craque do São Gonzalo no Futsal, de 17 anos, morto na banalidade depois de uma troca e briga com outro sujeito de sua faixa etária.
Meu Deus do Céu! Até quando e quanto vamos precisar de carros blindados ou de guardas pagos por nós mesmo, se as políticas públicas ainda exigem novo Pacto entre Sociedade, Familias e Governos, ao invés da proteção individual?
Mas, o governador se protege como pode, agora com todo esse armamento oriundo de Israel dando a impressão clara de temor diante dos crimes e mortes banalizadas chegando cada vez mais perto de nós, cristãos ou não.
Por isso mesmo, o governador, orgulhoso, não chama para si uma grande conversa e mobilização da sociedade e demais Poderes porque se não fizermos esse dever de casa não adiantar cuidar só de um, de outro, porque a chaga violenta não teme nem dispensa ninguém – vide os crimes nos Estados Unidos.
CÁSSIO, CIDADÃO PESSOENSE
O próximo dia 10 de maio (uma sexta-feira), a Câmara de João Pessoa passará a fazer vigorar uma proposta do vereador Raoni Mendes concedendo o Titulo de Cidadão Pessoense ao senador Cássio Cunha Lima.
Como Pessoense, ex-atleta do Íbis da Torre e paraibano com visão e experiência ampla sobre valores e sociedade, cremos que a Câmara cumpre um ritual legítimo e merecedor ao senador pelo significado de suas atitudes na relação com João pessoa, cidade que ele e toda a família aprenderam a amar de forma simples mas verdadeira.
Sou testemunha, tanto quanto outros cidadãos desta terra hospitaleira, daí a iniciativa de Raoni ter chegado em momento especial.
Como diria Chacrinha, ele merece!
ÚLTIMA
“Eu fui feliz lá no Bodocongó/
No meu barquinho de um remo só…”
