{arquivo}SÃO PAULO – Sábado de sol na capital paulista e as manchetes dos principais jornais pontuando o percentual de 0,9% do PIB (nossa riqueza contabilizada) como fator a gerar preocupação dos setores produtivos, sobretudo da Grande Midia, sobre incertezas em torno de nossa economia. Distante, milhares de léguas, as atenções em João Pessoa se voltam para a primeira visita da Presidenta da República, Dilma Rousseff, visando cumprir agenda delicada entre o governador Ricardo Coutinho e o prefeito Luciano Cartaxo tendo como “pano-de-fundo” o monitoramento da manifestação que promete o deputado federal Efraim Filho.
Este último assunto, o da manifestação, será a primeira provocação que Dilma conviverá daqui em diante puxada pelo DEM – um dos principais adversários políticos da presidenta e do PT.
Antes de chegar à Paraiba, impressiona como alguns formadores de opinião em São Paulo vivem estágio de alto contentamento, regozijo mesmo, achando um espetáculo de coisa boa a retração do PIB brasileiro extraindo do Ministro Guido Mantega o comentário de que, de fato, ficou “abaixo das expectativas”.
Não há como não reconhecer que preocupa o estágio da produção privada no Pais, sobretudo porque tem se dado com ações sucessivas do governo Dilma de estimular o crédito e até aliviar a questão tributaria, mesmo assim o PIB de 0,9% é um “Pibinho” chato.
Por conta desta conjuntura, o Governo se mobiliza para novas reuniões preparatórias visando construir novas medidas de estimulo ao setor produtivo na perspectiva de que afaste os agouros dos seus inimigos, em alguns casos inimigos do Brasil.
A AGENDA DA PARAIBA E O DEM
Não é só a equipe precursora que registra a movimentação do deputado federal Efraim Morais como fato monitorado. Há duas situações distintas, pelo que percebemos, para tratar o caso. O primeiro, de ordem institucional, nada fará que não seja abrigar como fato normal as manifestações de rua, e, outra, do PT – esta deve encarar o debate com o DEM em questões de horas.
O CASO RICARDO COUTINHO
Na Paraiba, onde a guerra politica não tem fim, o Cerimonial da Presidência tem agido com atenção redobrada, sobretudo no trato da agenda relacionada ao governador Ricardo Coutinho, ainda da base aliada, mas que tem merecido cuidado visando evitar qualquer problema ou constrangimento.
Como se sabe, Ricardo é aliado e amigo do governador Eduardo Campos, cada vez mais ascendendo como possível candidato a presidente da República, por isso numa hipótese futura de palanques diferentes certamente ele ficará no do presidente nacional do PSB.
NADA DE PAUTA POLITICA
A Presidência da República mandou aviso curto e grosso aos que querem aproveitar a agenda para encaminhamento político. Na agenda, não há essa possibilidade.
ÚLTIMA
“O que dá pra rir/ dá pra chorar…”
