{arquivo}A semana começa com dois fatos relevantes na área do Turismo a gerar preocupação imensa: primeiro, há fortes indícios de que a reunião anual da CVC, maior operadora do Brasil, nesta semana, em São Paulo, para construção de produtos e destinos , entre eles a Paraíba, possa registrar sinais de desunião com efeitos maléficos; segundo, por força da inexistência de diálogos entre nossas lideranças do Turismo, estamos para deixar de receber em João Pessoa turistas advindos dos famosos Cruzeiros atracados no Porto de Cabedelo.
Destrinchemos o Nó. No caso da CVC, esta semana, todos os principais atores do Turismo do Brasil vão estar presentes no encontro da Operadora exatamente para ratificar e construir as estratégias, Pacotes, etc, que redundem na ocupação do Trade, por exemplo da Paraíba – especialmente João Pessoa, maior destino do Estado, durante todo o ano e não só na Alta Estação. É preciso também estender a outros ambientes de valor na área.
Pois bem, este ano a PBTur soltou release (noticia) dando conta que vai estar presente no evento ao lado das secretarias de Turismo de diversas cidades do Interior não mencionando a Setur da capital paraibana que, segundo relato de integrantes do setor, sequer tem sido chamada para os seminários, eventos, de aprimoramento dos diversos segmentos da área (hotelaria, gastronomia, etc) liderados pela empresa estadual.
Na prática, significa dizer que embora tenha adquirido dois stands no Encontro da CVC, a Setur está fora das articulações da PBTur tanto que, faltando dois dias para a realização do evento, até agora não houve nenhuma reunião ou contato entre as duas partes visando juntar forças e criar uma só estratégia a partir de João Pessoa, sem a qual não há turismo na Paraíba.
Custo a crer e não acredito que esta realidade seja endossada pela presidente Ruth Avelino, experiente e pessoa de trato fino e fácil, diante de uma conjuntura em que a PBTur não conseguirá ampliar suas estratégias sem conversar e acertar ações comuns com a Setur.
É inadmissível que, em pleno século de tantos avanços, ainda possamos reproduzir políticas e posturas de divisionismo sem sentido e burro porque ou a empresa do Estado compreende João Pessoa com fundamental e gera com isso pactos de contribuição mútua ou de nada vale discursar sobre desenvolvimento no setor porque a manutenção de qualquer exclusão, especialmente da capital, significa jogar contra a Paraiba – e ela não agüenta mais viver com tanto atraso e picuinhas nas relações.
O CASO DOS CRUZEIROS
Lá no bairro da Torre, quando os letrados e viajados vêem pessoas jogando contra a coletividade, através de falta de dialogo para criar avanços gerais entre poucos, alguém logo grita: Varei!!
É o que acontece agora no caso dos Cruzeiros, até antes festejados como incremento para nosso Turismo, sobretudo da Capital paraibana – principal fonte do nosso trade turístico, entretanto, agora fora das pautas do Governo.
Meu Deus do Céu! Bote juízo na cabeça de nossos lideres e dirigentes porque mau humor, amuo e rejeição de entendimentos significam atraso, atraso e atraso.
Ainda há tempo de se corrigir tamanho desperdício de tempo e condições para avançarmos. A não ser que, a partir de agora, só se possa gerar entendimentos entre compadres de partido e de prefeituras aliadas!
Aliás, se esta é a política adotada pelo Governo de nada vale reunir prefeitos dos municipios paraibano,s se até em questões simples há má vontade de se trabalhar em conjunto.
Se for assim, é o fim!
ÚLTIMA
“Onde houver dúvidas/ que eu leve a fé…”