Enfim, qual o tamanho real de Vené frente a RC?

{arquivo}O mundo político paraibano amanheceu com a informação de que o senador Vital Filho coordenará a campanha de seu irmão, ex-prefeito de Campina Grande Veneziano Vital, a começar de articulações políticas nas várias bases do interior como está se dando em Guarabira, cidade visitada por ele para primeiros entendimentos. Aliás, diante deste fato liquido e certo, há de indagar: Vené ameaça de fato a reeleição do governador Ricardo Coutinho e/ou como a Oposição pode vencer o atual mandatário do Governo?

A impressão, mesmo superficial, é de que os esforços do ex-prefeito campinense de rivalizar com o atual governador ainda sofre de lentidão porque a aparência é de que sua comunicação com a sociedade paraibana é tênue e, mais do que isso, sua aparição a partir dos grandes centros irradiadores de conceitos e campanha, a exemplo de João Pessoa, onde ele tem fragilidade fácil de atestar.

Embora a oposição a Vené tenda a reproduzir que se trata de candidato tipo “pato morto” – e não é – diante dos problemas jurídicos a enfrentar em Campina com muitos processos deflagrados pelo prefeito Romero Rodrigues, na prática o filho de verve eloqüente de Vital, o pai, é um líder político capaz de atrair seguidores pelo estado e crescer, mesmo assim precisará ajustar em muito suas estratégias do momento.

Um exemplo concreto, tipo retrato 3 X 4: o PMDB, partido ao qual Vené e Vital, o senador, são filiados e lideres, vive uma crise permanente de alta voltagem podendo redundar na saída do ex-senador Wilson Santiago e Gervásio Filho, algo que se se efetivar resultará na perda de no mínimo 36 prefeitos dos 54 do partido.

Pois bem, a crise é braba mas nem Vital, o coordenador da campanha, muito menos Vené têm sabido conviver com esse enfrentamento sério e, se isso é verdadeiro, mostra como eles não têm construído cenas de superação logo, se no PMDB onde lideram, a realidade é esta imaginem em outras bases partidárias à frente!

Há, dizem Santiago e Gervásio, crise de credibilidade e de confiança deles no trato dos problemas internos do partido e, se for assim, há de fato problemas no caminho da candidatura a merecer tratamento e solução urgente porque afeta o projeto de 2014.

Mas, independentemente, Vené é um nome forte e de perspectiva, sobretudo se superando os aperreios da relação com a prefeitura de Campina porque, ao que parece, Romero Rodrigues de tudo fará para desconstruir a imagem do ex-prefeito, se possível criando sua inelegibilidade.

Agora, do jeito que está sem articulação maior com João Pessoa, a mídia, os formadores de opinião, a classe empresarial, os lideres dos movimentos organizados, o cenário acaba por favorecer ao governador que, mesmo tendo alta rejeição na Capital se comparando aos tempos passados, mesmo assim constrói a impressão de superioridade na disputa, sobretudo porque está com R$ 34 milhões para torrar na Midia dizendo que é o Maiorial sem contra-ponto da Oposição, hoje com sinais claros de desarticulação e falta de força financeira para “bancar” a superação a RC.

Ou mudam a estratégia ou Ricardo se reelege fácil.

EM TEMPO

Nas abordagens futuras, vamos aprofundar as análises de outros componentes fundamentais em 2014 e que foram germinados a partir da sucessão municipal do ano passado.

São fatos reais de João Pessoa e Campina a respingarem na sucessão estadual. Aguardemos.

ÚLTIMA
 

“Não adianta ir à Igreja rezar/

e fazer tudo errado…”

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