{arquivo}O acidente com o avião do governador Ricardo Coutinho na viagem que fazia a Campina Grande nesta sexta-feira tem um conjunto de sinais (abstratos ou não), que bem poderia ser levado em conta por quem de direito, embora a reação tenha sido exatamente na contramão da revisão possível de se fazer em momentos beirando à morte.
Ricardo Coutinho certamente que dimensionou diante do acidente, que por pouco não gerou tragédia, o grau de a quanta anda a sua relação com a vida e sobretudo as pessoas.
Em que pesem os contatos de solidariedade, se ele não sabe precisa saber que o grau de reação de setores zombando, ironizando do acidente beirou à torcida pior mas que, felizmente, não se efetivou.
Entretanto, chamou muito a atenção a forma do governador reagir diante da quase tragédia sem se permitir ao medo e até ao pranto porquanto sua vida esteve por fio.
De pronto, reverberou para dentro e fora de seu circulo de amizade que não se abalou com o caso e nem se permitiu a qualquer sentimento a não ser de normalidade.
Este é o verdadeiro Ricardo Coutinho, que não se abala nem com a proximidade da morte.
Ora se ele reage assim diante de si mesmo, da gravidade e do grande susto de morte, imaginem como trata e assim se manterá diante das pessoas!
O mais é tudo fichinha. Mesmo assim, este componente e sentimento são ruins porque não abriga a possibilidade de ajuste e/ou mudança na forma de cuidar da vida e se relacionar com a sociedade.
Enfim, este componente de insensibilidade um dia pode lhe custar muito caro, como já se efetiva agora em setores distintos.
ÚLTIMA
“Não tenho medo da morte
mas sim medo de morrer…”