A presidenta da República, Dilma Rousseff, usou da sua prerrogativa de líder comandante nacional de obras e serviços para dizer nesta quarta-feira, em Brasilia, aos dois prefeitos recebidos por ela, Luciano Cartaxo (JPA) e Geraldo Julio (REC), que o Governo Federal dispõe de todas as condições para interferir na vida urbana e estrutural das cidades com a ajuda dos prefeitos, desde que para isso existam projetos. Sem puxar demais a brasa para a sardinha, deu para perceber que, estrategicamente ela diferenciou Recife de João Pessoa, mas na relação pessoal – e não por acaso, Luciano a conquistou mais.
Luciano Cartaxo e Geraldo Julio, dois nomes de muito valor na parada, chegaram motivados e munidos de muitos projetos. Se dependesse deles, Dilma passaria a vida cuidando só de João Pessoa e Recife, mas a lógica e realidade apontam para outras ampliações.
De sorte que, tanto no caso da capital paraibana quanto da pernambucana, a presidente foi incisiva e apoiadora, só que exigindo: “tem de ter projetos, sem os quais nada sai”. Geraldo Julio saiu com a projeção de R$ 360 milhões, enquanto no caso de João Pessoa, em face de grandes projetos novos (vamos explicar depois) sugeriu trazer na proxima semana o detalhamento porque foram ações surgidas após contatos com ela.
Pelos dados que colhemos com Recife, Brasília e João Pessoa, ambos foram bem diferenciados na forma de recepção, entretanto, a singeleza de Cartaxo de ser o único prefeito do PT no Nordeste acabou que servindo de diferencial percebido por todos, especialmente pela presidenta, tanto que ela e ele andam de bicos calados..
A Coluna e a reportagem do WSCOM entraram em cena e descobriram que a presidenta deixou claro a cumplicidade com partidos do nível do PSB, entretanto, está convicta da importância de apoiar outras iniciativas, especialmente de sua estrutura partidária, o PT, como referencia de primeira atratividade, por isso a agenda do dia 1º de março tem combinação envolvendo vários atores.
Seja como for, pelo que os atores da audiência viram e disseram, certamente que o prefeito pessoense disposto a inserir João pessoa na sub-sede da Copa não é nada assimilável enquanto manifestação popular.
Agora, que Luciano Cartaxo se impôs ao se apresentar, Isto chamou a atenção.
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“Agora eu era herói/ e meu cavalo só falava inglês..”
