{arquivo}O governador Ricardo Coutinho parece ser líder político adorador de problemas ou, se não for demais, incentivador de conflitos, ao invés de resolvê-los sem precisar esticar a corda e ir para o confronto fatal – do tipo ou tudo ou nada. É o que se deduz deste momento de intenso confronto com a Assembléia Legislativa do Estado, depois de alterar regras do Regimento Interno. Poderia ter evitado ao longo dos anos, mas não quis e deixou chegar até onde se desenha com forte perspectiva de crise intensa. Mas, também agora vamos tratar da entrevista que o presidente do Joaquim Barbosa dará sobre o pedido de prisão dos réus condenados do Mensalão e da performance do governador Eduardo Campos na direção do futuro – ele que nos recepcionou ontem, em Recife, ao lado da Mídia de Pernambuco.
No caso do governador, imaginemos que ele chega ao final do segundo ano de Governo e entra no terceiro nutrindo no Natal e Reveillon uma crise de fortes proporções entre o Executivo e Legislativo, cujo futuro é de incertezas, mas de enfrentamento com riscos para todos os lados, em especial dele próprio porque pode afetar sua reeleição.
Ao demitir nesta sexta-feira todos os assessores indicados pelos deputados José Aldemir, Edmilson Soares e Branco Mendes, conforme o Diário Oficial, o governador parte para o tudo ou nada, como disse anteriormente, numa estratégia que causa retaliação e só amplia o nível de reação entre os parlamentares de agora em diante.
Ora, se esta é a tática haveremos de imaginar que os deputados vão partir para construir o troco e/ou reação mesmo – e isto não é saudável, sobretudo quando se inspira em tempo de confraternização como o Natal, mas pelos dados de agora, mostrando o oposto de uma relação típica de inferno astral.
Infelizmente, ou não, este cenário não é recomendável nem faz bem ao conjunto da Paraiba, entretanto, a partir de agora só tenderá a aguçar levando o governador a entrar o próximo ano dentro de uma crise sem igual.
Pelo que tenho sabido, o tempo vai fechar.
OS EXAGEROS DO STF
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, anunciou para o final da tarde entrevista coletiva para revelar sua posição sobre o pedido de prisão dos réus do Mensalão produzido ontem pelo Ministério Público Federal.
Embora como leigo do mundo fantástico do Direito, me impressiona constatar tantas ações e decisões de força do STF ignorando regras básicas do Direito atropelando e mudando paradigmas basilares.
Se conceder o pedido do MPF, o presidente estará promovendo mas uma atitude típica de Tribunais de Exceções formulando absurdos no campo da Cidadania.
ASTRAL DE BEM COM A VIDA
Estivemos, eu e Gil Sabino, na Festa de Confraternização da Midia de Pernambuco, ontem, no Recife Antigo revendo muitos amigos e companheiros conquistados ao longo dos anos. Ficamos impressionados como a Imprensa pernambucana tem o governador Eduardo Campos na conta de presidenciável, mesmo ele repila com veemência essa tese ao ser tratada agora porque não quer antecipar cenários nem reações precipitadas.
Mas, em que pese o zelo de Eduardo para com a relação especialmente direcionada à presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula de muito respeito e convivência futura, nem assim os jornalistas de Pernambuco deixam de vê-lo como nome em potencial para 2014.
Na conversa com ele, sentimos que ele está disposto a somar processos, projetos e pessoas neste ano de 2013.
Sem dúvidas, ele vive um grande momento na sua vida.
COM EVALDO
Durante boa parte do tempo, estivemos rememorando com Evaldo Costa, secretario de Comunicação de Pernambuco, muitos dos fatos vividos ao longo dos anos.
Recife me espera. E eu vou.
ÚLTIMA
“Há tantas violetas velhas sem um colibri…”

