{arquivo}Desde quando a República se instalou como regime de Governo no Brasil, em 1899 ( alô alô alagoano Marechal Deodoro!), que o País convive com cenas e tentativas de Golpes, antes civis e depois militares, querendo interromper o ordenamento normal da vida democrática em face de interesses localizados, sobretudo no eixo Rio – São Paulo. Nos últimos tempos, a face dessa Cultura Golpista se instalou na elaboração medida, pensada e pesada com o julgamento do Mensalão com a intenção pré-deliberada de varrer o Partido dos Trabalhadores da cena política, a partir das eleições municipais. A sociedade brasileira se lixou para essa descompostura porque há um saldo sócio – econômico maior do que a intenção da elite anti – PT.
Antes de tratar da “liberdade” de Carlinhos Cachoeira quase que ao mesmo tempo da implacável condenação sem provas de petistas, a exemplo do ex- Ministro da Casa Civil, José Dirceu, querendo a todo custo levá-lo à cadeia, lembremos da triste e inaceitável postura da Ordem dos Advogados do Brasil,que a tudo assistiu sem uma única atitude em defesa do Estado de Direito pleno, do próprio exercício profissional da categoria rasgando sua história decente em favor das liberdades no Brasil, como se viu em tempos passados.
Pois bem, enquanto a grande Midia se esbalda com sua força produzindo conceitos contrários à imagem do Governo Federal a partir da era Lula e insiste em “condenar” gente decente e competente, como José Dirceu e José Genoino – repito, sem uma única prova a constatar desvios de recursos públicos, a soltura de Carlinhos Cachoeira denuncia o comprometimento da Elite – parte envolvida com a Oposição, que não quis investigar coisa alguma na CPI já transformada em Pizza porque, certamente, atingiria grandes nomes da “decência” nacional, a exemplo de ex-senador Demostenes Torres.
Felizmente, nos anos negros da Ditadura, um presidente de origem cearense, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, adotou medida determinando o rodízio nos quartéis porque, antes disso, sobretudo no Rio e São Paulo convivia-se com escolas de “Golpistas” nas Forças Armadas criando problemas intermináveis para a democracia brasileira.
Castelo Branco adotou o rodízio dos lideres militares passando com o passar dos tempos a inexistir este componente de cultura golpista nos quartéis. Mas isto, longe desta ambiência, não foi suficiente para barrar tal interesse na cena civil, onde o Capital estrangeiro bancada tentativas de alijamento de brasileiros decentes ascendidos pelo voto popular e pelos resultados de suas ações políticas.
Sei que isto pouco importa a muita gente, pré-concebida de pré-conceitos políticos, mas enquanto houver tempo e oportunidades não deixarei de expor a outra face da democracia brasileira forjada por gente que não sabe conviver a escolha do povo brasileiro.
Como já se disse tanto, a luta continua na busca de expor as várias vertentes de nossa realidade midiática.
ÚLTIMA
“É triste ver este homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros
Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que traz no peito
Pois ama e ama…”
